Preço mínimo do arroz da safra 2019/2020 começa a valer a partir deste mês
O novo preço mínimo do arroz da safra 2019/2020 cultivado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina está em R$ 39,63, uma alta de 8,75% com relação ao valor anterior. Nas demais regiões do país e no Paraná, a correção foi de 10,04% e chega a R$ 47,55. Os valores foram levantados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e publicados no Diário Oficial em julho do ano passado, mas só começam a valer a partir deste mês, quando inicia a colheita do produto.
A abertura inclusive foi celebrada em evento, na última quarta-feira (12), no município gaúcho de Capão do Leão, com participação de diversos agentes ligados ao setor orizícola. No encontro, o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Sérgio dos Santos, ressaltou que o baixo estoque de passagem, a alta do dólar e outros fatores devem manter o cenário favorável ao produtor, mesmo com o auge da colheita em março.
No mesmo dia, o grupo reuniu-se na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz, na qual foi avaliado o mercado atual da cultura. Segundo o gerente da Conab, na safra passada (2018/2019), o Brasil exportou mais de 1 milhão de toneladas, volume acima das expectativas, o que resultou em um superavit na balança comercial de aproximadamente 323 mil toneladas. “Falta ainda o registro do mês de fevereiro para a consolidação dos dados de exportação da safra anterior”, completou.
O preço estabelecido para o arroz é fruto da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), ferramenta utilizada para diminuir oscilações na renda dos produtores rurais e assegurar uma remuneração mínima. Atua como balizadora da oferta de alimentos, incentivando ou desestimulando a produção e garantindo a regularidade do abastecimento nacional.
0 comentário
Rio Grande do Sul atinge 84% de área semeada de arroz
Abiarroz: Brasil exporta 123 mil toneladas de arroz em outubro
Conab: Nova estimativa da Conab para safra de grãos 2024/25 é de 322,53 milhões de toneladas
Ibrafe: Safra de feijão no Paraná pode surpreender
Ibrafe: Índice CEPEA/CNA para o feijão está estável
Arroz/Cepea: Beneficiamento interno reduz; importações crescem