Soja caminha de lado e sem direção nesta tarde de 4ª feira na Bolsa de Chicago
Nesta quarta-feira (29), o mercado da soja começou o dia operando em campo positivo, testando leves altas de pouco mais de 5 pontos nos contratos mais negociados, porém, no início da tarde passou a operar com estabilidade, testando os dois lados da tabela.
Assim, por volta de 12h (horário de Brasília), o março caia 0,25 ponto e o maio 0,50, para serem cotados a US$ 8,94 e US$ 9,08 por bushel, enquanto o julho não registrava variação e o agosto operava com perda de 0,25 ponto.
Após baixas consecutivas, há agora entre os traders o sentimento de que o mercado está sobrevendido e, como explica o consultor Steve Cachia, da AgroCulte e da Cerealpar, "suscetível a uma reação". Entretanto, o executivo diz ainda que "o mercado precisa de algumas notícias de compras novas de soja americana pela China para voltar a se consolidar acima da marca psicológica de Us$ 9,00 por bushel".
"China, Hong Kong e até Australia já afirmam ter uma vacina contra a Coronavírus, e isso até trouxe algum alívio ao mercado. No entanto, o medo continua porque os testes finais podem levar meses, como também a produção em massa, e isso significa que a crise vai piorar muito antes de voltar a melhorar, fato que preocupa e incomoda os investidores", afirma o consultor.
Até que isso aconteça, segue a pressão exercida pelo surto de coronavírus - que já tem mais de 6 mil casos confirmados e já vitmou 132 pessoas - e do avanço da colheita no Brasil. Mais do que isso, Cachia explica ainda que outro fator que pesa sobre as cotações é a "polêmica geopolítica do plano de paz do presidente americano Donald Trump para a região do Oriente Médio, que promete continuar deixando o mercado na defensiva".
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