Pequenos citricultores fazem consórcio para realizar ações externas contra o greening na região de Bebedouro (SP)
Como surgiu a iniciativa de fazer a ação externa?
José Carlos: A gente trabalha junto com o Fundecitrus há muitos anos, e em uma das reuniões que eu tive lá em Araraquara [SP] foi a minha decisão [para participar das ações externas]. Dentro da fazenda [em Taquaral], são nove casas e cada uma tinha dois ou três pés de limão, e os funcionários não pulverizavam, então eu erradiquei. Isso começou dentro da fazenda.
Danilo: Eu acho que foi um dos maiores desafios, mas usamos principalmente a conscientização, porque muitos não tinham consciência da importância do manejo externo, então nós trouxemos resultados de pesquisas do Fundecitrus e conseguimos conscientizar esses produtores.
José Carlos: Exatamente, porque até então eram mais os grandes produtores que estavam fazendo essas ações.
E como vocês engajaram os citricultores que aceitaram participar do consórcio?
Em quanto tempo vocês esperam perceber os resultados do trabalho externo?
Danilo: Nós esperamos que haja um benefício praticamente imediato. Porque pra nós, que somos pequenos, a propriedade inteira funciona como se fosse uma borda, então o impacto das áreas externas é muito maior do que em uma fazenda grande, e esse é um dos fatores que contribui para a dificuldade de manejo. Eu acho que essa é uma nova evolução da citricultura, passando da eficiência do manejo interno para o manejo regional e agora para o manejo externo.
<p justify;"="" style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 10px; color: rgb(111, 111, 111); font-family: MyriadPro, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify; background-color: rgb(255, 255, 255);">A incidência de greening na região de Bebedouro é de 8,15%. Em propriedades pequenas (até 10 mil árvores), mais afetadas pelas áreas externas devido ao “efeito de borda”, o índice sobe para 31%
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