Pintos de corte: recorde mantido há quatro anos é superado por uma diferença de 700 mil cabeças
O levantamento mensal da APINCO apontou que em outubro passado foram produzidos no País cerca de 582,3 milhões de pintos de corte, volume 10,5% e 9,2% superior aos registrados, respectivamente, no mês anterior (526,7 milhões em setembro/19) e no mesmo mês de 2018 (533 milhões em outubro de 2018).
Relativamente ao número de dias do mês e comparativamente ao mês anterior, o aumento registrado em outubro (31 dias) não chegou a 7%. Porém, independentemente disso, o volume obtido correspondeu a novo recorde do setor, ainda que supere por não mais que 700 mil cabeças (adicional de 0,1%) a maior produção já alcançada pelo setor – 581,6 milhões de pintos de corte, volume registrado há, exatamente, quatro anos, em outubro de 2015.
Com esse volume, o total acumulado nos 10 primeiros meses de 2019 ficou próximo de 5,4 bilhões de cabeças, apresentando aumento de 7,12% sobre os mesmos 10 meses do ano passado. Lembrar, no entanto, que a produção de 2018 foi seriamente afetada pela greve dos caminhoneiros. Assim, comparativamente a idêntico período de 2017 (5,171 bilhões de cabeças), o incremento cai para 4,2% - incremento médio de pouco mais de 2% ao ano. Ou seja: o setor apenas acompanha (com uma pequena margem de ganho extra) o crescimento vegetativo da população.
Mantida no bimestre final do ano a atual média mensal registrada entre janeiro e outubro – 538,8 milhões de cabeças – o total anual ficará próximo dos 6,470 bilhões de pintos de corte. Como, porém, o mais natural é manter-se a média dos quatro primeiros meses do segundo semestre – 557,1 milhões de cabeças - 2019 pode ser fechado com volume da ordem de 6,5 bilhões de pintos de corte.
Neste caso, quase se alcançará o recorde que permanece imbatível desde 2015 – 6,505 bilhões de pintos de corte.
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