Pintos de corte: tendências de volume no último trimestre de 2019
Nos últimos 18 anos (isto é, entre 2001 e 2018), o volume de pintos de corte produzido nos nove primeiros meses do ano representou, na média, 74,27% do total anual. Ou seja: pouco mais de um quarto (mais exatamente, 25,73% do total) ficou reservado para o trimestre final do exercício, período, de um lado, preparatório para o consumo das Festas (produção de outubro e parte de novembro) e, de outro lado, início de um novo exercício (parte final de novembro e dezembro).
Até setembro, o setor produziu pouco mais de 4,8 bilhões de cabeças. Supondo que o ritmo histórico se mantenha no decorrer de 2019, ter-se-á no corrente trimestre volume da ordem de 1,665 bilhão de pintos de corte. Que, distribuídos proporcionalmente segundo a média registrada nos últimos 18 anos, chegarão aos volumes apontados na última coluna da tabela abaixo.
Notar, neste caso, que conforme dados da APINCO, em julho deste ano o volume de pintos de corte então produzido foi de 562,4 milhões de cabeças. Ou seja: como a produção de outubro é muito mais estimulante (há um período de Festas à frente), o mais provável é uma superação do volume abaixo apontado, já que ele se encontra apenas 1% acima do volume de julho.
Atingido o volume projetado, o total produzido em 2019 será pouco superior a 6,470 bilhões de cabeças, volume 6,5% superior ao de 2018, ano em que a produção foi particularmente afetada pelo movimento dos caminhoneiros.
Notar, de toda forma, que isso ainda não representa o recorde do setor. Este ocorreu em 2015, exercício em que foram produzidos pouco mais de 6,5 bilhões de pintos de corte.
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