Café arábica cai mais de 100 pts nesta 5ª em NY com atenção ao Brasil
As cotações futuras do café arábica operam com quedas de mais de 100 pontos nesta tarde de quinta-feira (10) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado chegou a avançar pela manhã em ajustes, mas volta a cair com o Brasil.
Às 12h24, o vencimento dezembro/19 recuava 140 pontos, negociado a 94,05 cents/lbp e o março/20 caía 140 pontos, a 97,60 cents/lbp. O maio/20 desvalorizava 130 pontos, a 100,10 cents/lbp e o julho/20 perdia 130 pontos, a 102,30 cents/lbp.
Depois de iniciar o dia com leves ganhos em movimento de ajustes técnicos, o café arábica na Bolsa de Nova York voltou a recuar nesta tarde de quinta-feira. Segue a percepção positiva do mercado com a oferta diante das exportações em setembro.
De acordo com o site internacional Barchart, a percepção no terminal é de oferta abundante diante das exportações recordes em setembro e há posicionamento ante o resultado. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações do grão em setembro, café verde, solúvel e torrado & moído, tiveram o melhor resultado em cinco anos no período, totalizando 3,2 milhões de sacas de 60 kg.
"Os volumes de café exportados em setembro registraram o melhor resultado do mês nos últimos cinco anos. O desempenho no acumulado dos últimos 12 meses também marca um incremento muito significativo das vendas para o exterior, alcançando cerca de 42,2 milhões de sacas", afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Operadores no terminal externo também repercutem as recentes floradas em lavouras de café do Brasil. Alysson Fagundes, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, destaca que apesar de generalizadas, as floradas apresentam irregularidade.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 421,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 400,00.
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