Confinador de GO alega disparada nos preços do boi magro para justificar redução de 15% a 20% no volume de animais no 2º giro

Publicado em 09/10/2019 13:09
Renato Esperidião - Pecuarista
Alta da arroba não acompanhou aumento no custo de produção, principalmente dos animais de reposição

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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Renato Esperidião - Pecuarista

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No município de Goiânia/GO, o segundo giro do confinamento será menor em torno de 15% a 20%, se comparado com o ano passado. A justificativa na diminuição de animais confinados se deve ao aumento nas referências do boi magro que registraram um incremento de R$ 15,00/@.

O pecuarista da localidade, Renato Espiridião, destaca que neste segundo giro do confinamento deve contar com aproximadamente 2.700 animais. “No nosso caso é diferente do ano passado em que o volume do segundo giro foi um pouco maior em função da alta na reposição”, comenta.

Os patamares atuais da arroba não estão acompanhando os custos de produção, principalmente da reposição. “No primeiro giro, nós pagamos no gado magro R$ 150,00/@ e no segundo giro observamos valores ao redor de R$ 165,00/@. A arroba do boi gordo não acompanhou essa mesma evolução e isso compromete a nossa rentabilidade”, relata.

O pecuarista ainda ressalta que a procura dos frigoríficos por animais está grande e alguns casos houve a antecipação das escalas de abate. “Não é algo muito significativo, mas é reflexo que podemos ver no mercado do boi. Quando as chuvas retornaram, uns dez dias atrás, muitos pecuaristas negociaram os seus animais e agora a oferta está curta”, diz.

Atualmente, as ofertas para os animais prontos para o abate estão em torno de R$ 150,00/@ no balcão. Com as premiações, os preços ficam próximos de R$ 156,00/@ a R$ 157,00/@. “Os frigoríficos pagam a mais para ter a segurança de que vão ter os animais e para os pecuaristas que querem fazer contratos antecipados”, conclui.

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Por:
Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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