Prevenção que comanda a produtividade
Os preparativos para a primeira safra de feijão de 2019/2020 já começaram, para que as máquinas entrem no plantio logo em outubro. As expectativas para esse período são sempre grandes, uma vez que responde por 30% da oferta nacional do grão, em média. Parte expressiva dessa boa perspectiva vem da escolha de variedades com padrão genético elevado. Outra parte tão significativa quanto vem do manejo preventivo contra doenças, um dos principais fatores que garantem o sucesso na colheita.
De acordo com Agmar Macedo Assis, da área de Desenvolvimento de Mercado da BASF, é preciso redobrar a atenção com duas das doenças mais relevantes na cultura do feijão: a antracnose e a mancha-angular. “Considerando o alto nível tecnológico da cultura, a perda do potencial produtivo acontece quando não há manejo adequado”, comenta, ressaltando que “entrar com fungicida apenas quando as doenças se manifestam pode resultar em prejuízos importantes, pois a planta já foi estressada e a energia que seria direcionada para pegamento de flor, formação de vargens ou enchimento de grão foi utilizada em seu metabolismo de defesa”.
A antracnose é causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum e pode acabar com toda a produção das lavouras de feijão quando infecta as plantas já no início de seu desenvolvimento, nos primeiros estádios. Trata-se da perda de todo o investimento feito pelo produtor e do faturamento que viria da colheita. No caso da mancha-angular, o fungo causador é o Pseudocercospora griseola, e os riscos são semelhantes: quando mais cedo o problema aparece nas plantas, maiores são as perdas, que podem chegar a 80% da produção. A recomendação da BASF é que a primeira aplicação aconteça na fase V4, quando a terceira folha trifoliolada encontra-se completamente aberta e plana e os primeiros ramos secundários já estão em desenvolvimento. Dentro do portfólio da empresa, a solução indicada é o Opera® Ultra, a fim de fazer a limpeza de inóculos nas plantas. “O produto entrega um residual de 15 dias, que finaliza no início do florescimento do feijão, quando ele é mais sensível. Nessa fase, qualquer doença que se instale resulta em abortamento de flor”, esclarece Assis. A segunda aplicação acontece 15 dias depois da primeira, com o Orkestra® SC, um produto muito seletivo que não estressa a cultura e promove o efeito fisiológico. Depois de 15 dias, é indicada uma terceira aplicação, novamente com Opera® Ultra. E, dependendo do ciclo da variedade cultivada, uma quarta é necessária para proteger as folhas que ainda estão na planta, também com Opera® Ultra.
Assis é enfático ao dizer que os produtores de feijão já se acostumaram com essa rotina de manejo, mas que é sempre importante reforçar, já que a antracnose, por exemplo, pode tirar até 100% da produtividade do talhão contaminado se não for bem cuidado. “Também nos responsabilizamos sempre de lembrar o agricultor que as pulverizações devem seguir as recomendações dos fabricantes quanto à produção da calda e à dose aplicada por hectare”, acrescenta.
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