Café arábica abre a quarta-feira com queda nas cotações em NY

Publicado em 25/09/2019 09:31
Produção mais fraca deve impedir grandes quedas

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A quarta-feira (25) começa com a Bolsa de Nova York registrando baixas para os vencimentos do café arábica. As flutuações das principais cotações ficavam entre 140 e 150 pontos negativos por volta das 09h10 (horário de Brasília).

O contrato dezembro/19 tinha desvalorização era de 145 pontos, a 97,70 cents/lb. março/20 acumulava perda de 140 pontos, a 101,20 cents/lb, maio/20, queda de 150 pontos, a 103,40 cents/lb e o julho/20 baixa de 140 pontos, a 105,60 cents/lb.

Segundo informações do Blog Price Group, Nova York opera com poucas movimentações, com os futuros tentando manter o suporte. Fundos e outros especuladores pareciam os melhores compradores, embora o mercado de caixa pareça estar vendo uma atividade crescente também.

“As áreas de cultivo de arábica aguardam que as chuvas voltem a florescer após algumas chuvas no início do ano. Prevê-se que as chuvas comecem em um futuro muito próximo. Além disso, pensa-se que as colheitas no Vietnã sejam grandes, apesar de algumas condições de crescimento irregulares este ano”, destaca o analista de mercado Jack Scoville.

O analista ainda destaca que, “a colheita será iniciada em breve e a demanda tem aumentado nos últimos anos no nível do consumidor, mas o potencial de produção está crescendo mais rapidamente. A produção mais fraca devido ao clima adverso no Brasil e na Argentina este ano deve ajudar a impedir que os preços caiam muito mais baixos”, diz Scoville.

Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:

>> Café arábica sobe nesta 3ª feira em NY e estende ganhos em movimento técnico e safra do BR - Por  Jhonatas Simião

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Carlos Rodrigues

    O maior inimigo dos produtores é a bolsa em NY .... especulando por conta e não refletindo os preços reais... apesar disso muitos produtores, sem alternativas, ainda resistem... mas até quando ?? para completar o quadro negativo tem o cultivo exagerado ...e o real continua a sua desvalorização, empobrecendo os produtores...

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