Mapa lança nova página do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou nesta segunda-feira (23) nova página do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) para mostrar a importância e a necessidade de controle da enfermidade.
A nova página marca também o Dia Mundial de Luta Contra a Raiva, celebrado no dia 28 de setembro. A data foi instituída em 2007 em homenagem a Louis Pasteur, que desenvolveu a primeira vacina eficaz contra a doença.
A página ficou mais atrativa visualmente com a inserção de imagens e textos explicativos. Pelo site, o usuário pode acessar a página do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que leva a informações sobre a raiva dos herbívoros.
Outras informações disponíveis são como deve ser feita a notificação dos casos, os endereços dos locais de notificação e um mapa com os endereços e os contatos das Superintendências Federais da Agricultura nos estados e dos serviços veterinários estaduais. São informadas ainda as medidas a serem adotadas em caso de suspeita de raiva e os locais para onde devem ser encaminhadas as amostras para o diagnóstico da doença.
O que é a raiva?
A raiva dos herbívoros é registrada o ano todo no meio rural. É transmitida pelo morcego hematófago, que ataca os animais (bovinos, suínos, equinos, caprinos e ovinos). Alguns dos sinais mais comuns da doença são paralisia do animal, isolamento (se afasta do rebanho), aumento da sensibilidade, salivação abundante e dificuldade de engolir.
A raiva em áreas urbanas é transmitida ao homem pela mordedura de cães e gatos infectados por morcegos ou outros animais silvestres. Ambas são letais em praticamente 100% dos casos.
O que é o programa contra raiva?
Os principal objetivo é reduzir a incidência da doença entre herbívoros domésticos. A linha de trabalho segue o conceito de saúde única, que é a integração entre a saúde humana, a saúde animal, o ambiente e a adoção de políticas públicas efetivas de prevenção e controle de enfermidades nos níveis local, regional, nacional e global, em conjunto com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.
Outros objetivos são: a vigilância ativa nas áreas de maior risco; investigação dos casos suspeitos em herbívoros domésticos e morcegos; diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos; vacinação dos animais domésticos e monitoramento dos morcegos hematófagos.
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