Café arábica testa alta nesta tarde de 4ª feira na Bolsa de Nova York após baixas recentes
As cotações futuras do café arábica operam com alta de mais de 200 pontos nesta tarde de quarta-feira (03) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado externo realiza acomodação técnica depois de recuar forte nos últimos dias echegar nas mínimas de mais de 10 anos.
Por volta das 11h50 (horário de Brasília), o vencimento maio/19 operava com alta de 265 pontos, a 94,35 cents/lb e o julho/19 anotava 96,80 cents/lb com 260 pontos de avanço. O contrato setembro/19 registrava 99,40 cents/lb com 250 pontos de valorização.
Na véspera, o café na ICE renovou as mínimas de mais de 10 anos com operadores acompanmhando atentamente as informações de ampla oferta na safra 2019/20. Nesta quarta, no entanto, ajustes técnicos passaram a ser vistos ainda que maio/19 esteja em 93 cents/lb.
"O mercado ainda está preocupado com a ampla oferta, especialmente do Brasil e a baixa demanda. O Brasil teve uma grande produção na safra atual, mas a próxima deve ser menor, pois é de bienalidade negativa", disse o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
Dados de alta na exportação brasileira de café em março, assim como os estoques dos Estados Unidos contribuíam para as baixas externas da variedade. Ainda assim, informações sobre o baixo volumes de chuva no cinturão produtivo e câmbio limitavam perdas.
Às 10h26, o dólar comercial recuava 0,35%, a R$ 3,8434 na venda. As oscilações da moeda estrangeira em relação ao real tendem a impactar as exportações. O dólar mais baixo encoraja os embarques, já que o Brasil é o maior produtor e exportador do grão.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 385,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP) registravam R$ 390,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 380,00.
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