Preço do feijão carioca reage com fim dos estoques em MG e GO e entrada compassada da oferta paulista
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Entrevista com Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE sobre o Mercado do Feijão
DownloadAs cotações do feijão carioca estão reagindo com o fim dos estoques nos estados de Minas Gerais e Goiás. Para os produtores rurais que querem diversificar, uma boa alternativa é o feijão mung e o grão-de-bico.
De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, o que foi previsto em março para este mês de novembro está acontecendo. “Em que teríamos a quantidade colhida bem abaixo do total de consumo. Claro, que depende do volume armazenado e tudo indicava que teria alguma reação”, afirma.
Nesta semana, alguns produtores rurais conseguiram vender a saca acima dos R$ 110,00 para o feijão carioca nota 7. “É um momento bom de otimismo com ótimas negociações. Não há uma expectativa de vir a ter preços terríveis como vimos durante o ano”, comenta.
A liderança ainda aponta que a colheita do feijão já atingiu 80% no estado de São Paulo. “O momento de maior pressão de venda ficou para trás quando o produtor vê que o mercado é positivo normalmente se vende o grão mais úmido. Quem tem um feijão mais seco administra melhor essa negociação”, diz.
No entanto, o feriado da última semana em boa parte do país não atrapalhou as negociações. “O mercado não depende de São Paulo, pois acontece nas lavouras. Os negócios vem acontecendo independe do feriado”, pontua.
Para o estado do Paraná, a perspectiva é que a safra de feijão preto será maior e a somatória da safra ficará abaixo se comparado com o ano anterior. “A gente tem percebido que nesta primeira safra o feijão-carioca teve uma área relativamente pequena e não vai influenciar nos preços” destaca.
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