Argentina: soja de Córdoba fica debaixo d'água, em cenário arriscado
Na segunda quinzena de outubro, as chuvas no sudeste de Córdoba, província da Argentina, acumularam 95mm e ajudaram a recompor o conteúdo de umidade do solo. No entanto, entre os dias 10 e 12 deste mês caíram 157mm. Neste cenário, o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) do país analisou o comportamento dos lençóis freáticos, nos quais a altura mais complicada foi registrada para a soja de primeira etapa.
Embora todos os sistemas de cultivos tenham sofrido um aumento importante, a posição final do lençol marca diferentes cenários produtivos. No caso da soja, são 72 centímetros, o que é bastante arriscado para um desenvolvimento normal do cultivo em um ano de possível El Niño, mas pode ser uma excelente oportunidade para um ano no qual as chuvas sejam escassas.
Contudo, para as áreas de trigo e milho, a posição final foi de 1,62 e 1,96 metros, respectivamente. Em ambos os lotes as profundidades da água são ótimas para a produção e trazem riscos menores do que para a soja. Por seu consumo de água, o trigo durante o inverno e a primavera e o milho nesta última estação geraram um maior espaço para armazenar água do que um lote de soja.
O maior impacto se deu na soja recém-plantada e que ainda não emergiu.
Tradução: Izadora Pimenta
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