Parlamentares e entidades do setor produtivo manifestam apoio a Tereza Cristina como nova ministra da Agricultura

Publicado em 08/11/2018 10:58

Após anúncio do Presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, da nova ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM/MS), atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), mais de 30 parlamentares dos principais partidos políticos representados no Congresso Nacional declararam apoio à escolha de Tereza Cristina para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Deputados e senadores do PP, PR, PSDB, MDB, PSD, PTB, PSL, Solidariedade e DEM estiveram presentes no anúncio e já manifestaram que a decisão fortalecerá o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro e do Brasil. Para o vice-presidente da FPA, deputado Alceu Moreira (MDB/RS), é inquestionável a capacidade técnica e a liderança, respeitada e admirada pelo agronegócio e pelos parlamentares da FPA e do Congresso, que a deputada possui. “Ela preenche todos os requisitos para assumir o cargo. Conhece de perto os anseios e desafios da agricultura brasileira, bem como do país”, afirmou Moreira.

Entidades de vários estados que representam as principais cadeias produtivas nacionais também se manifestaram de forma favorável ao novo cargo que será ocupado pela deputada. Em notas, as instituições afirmaram que Tereza Cristina atende as expectativas do setor, conhece bem os desafios da agropecuária brasileira, e tem capacidade política e técnica para exercer o cargo. Destacaram, ainda, que a gestão dela fortalecerá o agronegócio brasileiro, dentro e fora do país. A deputada foi a primeira ministra mulher indicada pelo novo governo.

Dentre as entidades que se manifestaram, nessa quarta-feira (8) logo após o anúncio, estão a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Sociedade Rural Brasileira (SRB), o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), a Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana) e a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Também declararam apoio a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), a Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), a Associação Nacional dos Produtores de Cebola (Anace), a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass), a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBr), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e a União Democrática Ruralista (UDR).

Em comunicado, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou que Tereza Cristina sempre atuou na defesa dos produtores rurais brasileiros e agora, como ministra, terá condições de trabalhar ainda mais em benefício do setor. De acordo com o presidente-executivo da Abiove, André Nassar, Tereza Cristina é uma parlamentar de grande confiança e combina visão política e técnica.

Para o presidente da Acrimat, Marco Túlio Soares, a deputada, que também é produtora rural, representará muito bem o setor devido à atuação que vem demonstrando à frente da FPA. “A deputada é sensível às pautas do setor agropecuário e tem se mostrado uma grande parceira do setor produtivo”, afirma Soares.
 
A OCB, que representa todas as cooperativas do país, disse, em nota, que a deputada sempre atuou para desenvolver o cooperativismo brasileiro. “Temos o objetivo comum de promover ações conjuntas que viabilizem o nosso modelo de negócio e estimulem o crescimento do país como um todo”, afirmou Márcio Lopes de Freitas, presidente da entidade.

Segundo a SRB, Sociedade Rural Brasileira, a gestão de Tereza Cristina seguirá os trabalhos já iniciados pela FPA, principalmente em relação às necessárias reformas no âmbito da defesa sanitária, política agrícola e comércio internacional. Representando uma das maiores cadeias de soja do país, o presidente da Aprosoja/MT, Antonio Galvan, frisou que a escolha da deputada dá peso ao setor no ministério. "Com certeza, daremos todo o apoio à nova ministra e esperamos que faça um excelente trabalho na solução das dificuldades do setor agrícola brasileiro", afirmou Galvan.

O presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz, também se manifestou e afirmou que Tereza Cristina é uma produtora rural competente e grande representante do setor do agronegócio. “Ela representou muito bem o nosso setor como presidente da FPA. Confio muito nela e tenho certeza de que fará um excelente trabalho no Ministério da Agricultura. Ela também poderá contar com a Aprosoja Brasil para que as políticas sejam definidas junto com o apoio do setor produtivo e as bases”, salientou.

A ABPA, entidade que representa a cadeia de carnes no Brasil, afirmou que a deputada tem conhecimento técnico e respaldo político para assumir o cargo.  “É uma liderança fundamental para o setor produtivo nacional, com trabalho inquestionável à frente da FPA”, destacou Francisco Turra, presidente da associação. Segundo o presidente da Abrass, Tiago Fonseca, Tereza Cristina é uma verdadeira líder e possui conhecimento vasto sobre todos os âmbitos do agronegócio, o que há levou a abraçar causas importantes para as entidades do setor. “Sabemos que ela continuará um excelente trabalho que já começou como deputada e presidente da FPA” complementou Fonseca.

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FPA

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1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Desconheço as capacidades técnicas da Tereza Cristina, sei que ela substituiu o Nilson Leitão, que vejam só, também poderia ter sido ministro se o seu mandato fosse agora e não o anterior (teria também todas as capacidades técnicas, competencia, enfim, atributos positivos sem conta).... Mas como militante realista já encontrei falhas no discurso dela..., talvez isso seja proposital..., eles precisam do confronto para permanecer em destaque, tanto PT como os outros partidos, a tal coligação que não viu nada de anormal no governo Lula, não viu no governo Dilma, e não vê agora.... O Brasil não produz alimentos suficientes para sua população ministra, e isso é extremamente fácil de provar. Não é o "agronegócio" o grande responsável pelo superávit da balança comercial, é o complexo soja... Eu peço aos produtores que pensem, porque é fácil de entender..., a Abiove tem ligações com ONGs ambientalistas e defende um ambientalismo radical, basta ligar isso ao fato de Bolsonaro ter desistido de fundir o dois ministérios, da agricultura e meio ambiente, pensem um pouco, Bolsonaro estava certo ou não? Para que serve um ministério do meio ambiente afinal? Mas todas essas entidades citadas acima acham que o tal ministério tem uma grande importancia. Vão nomear o ministro, o coordenador, e muitas centenas de outros cabos eleitorais e apaniguados..., ser dono de um ministério no Brasil é um grande negócio, que dirá dois.... Parece que nenhum produtor percebeu que Blairo Maggi deu sequencia a politica seguida por Kátia Abreu e Tereza Cristina dará sequencia a politica seguida por Blairo Maggi. Aparentemente parece se tratar de um projeto de estado, e é uma excelente falsificação, pois é um projeto ideológico construido pelos ambientalistas radicais que conseguiram grande poder aqui no Brasil. Também pudera, com uma classe politica como essa. É mais uma vez o velho truque, um elogia o outro e o outro elogia o um, e desprezando totalmente a realidade do país, o dito passa a ser a realidade propriamente dita. Talvez modernizem um pouco a legislação, depois de muito bate boca com a "oposição", mas e o tal de livre mercado, onde fica nessa história? Há aí também uma forte pressão sobre quem irá ser nomeado ministro das relações exteriores, e todas essas entidades já se reuniram para fritar a possibilidade de Luiz Phillipe de Orleans e Bragança ser nomeado, como os ativistas e militantes querem, ele é mais alinhado com democracias do que com regimes totalitários. Dizem com todas as letras, o nosso sistema de exportação depende desses países e no mercado interno brasileiro de alimentos vai tudo bem obrigado, nosso povo está muito bem alimentado segundo a ministra. Para o país esse é um mau caminho.

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