Chuva dá trégua e produtores da região de Nova Andradina-MS evoluem com plantio da soja que já atinge percentual acima de 40%

Publicado em 18/10/2018 13:28
Henrique de Faria Santos - Produtor Rural e Engenheiro Agrônomo
Sojicultores contam com maior produtividade para cobrir aumento de 20% no custo de produção da atual safra

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Entrevista com Henrique de Faria Santos - Produtor Rural e Engenheiro Agrônomo sobre o Acompanhamento de Safra da Soja

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Na região de Nova Andradina/MS, a área cultivada com a soja está em torno de 45%, sendo que nesta semana os trabalhos de campo se intensificaram após o fim das chuvas. Com a recente desvalorização no dólar, a comercializações estão travadas.

De acordo com o produtor rural e engenheiro agrônomo, Henrique de Farias Santos, as condições climáticas contribuíram para a evolução nos trabalhos de campo. “Nós estávamos com um percentual de 18% e nesta semana nós dobramos a área cultivada. Além disso, as condições no solo estão excelentes para realizar o plantio”, afirma.

Se o clima contribuir, a expectativa é que a semeadura da soja se encerre a partir do dia 10 de novembro. “O início do plantio dessa temporada está bem melhor se comparada com a safra passada. A estimativa é que tenha um aumento de produtividade de 3 a 5 sacas por hectare neste ano”, destaca.

Os custos de produção também aumentaram por volta de 20% se comparado com a média do ano anterior. “Com os preços dos insumos mais elevados, os produtores rurais teriam que comercializar a soja na faixa de R$ 7000 a R$ 74,00 a saca para remunerar. Na região, 20% dos produtores conseguiram travar negócios nesses patamares”, ressalta.

Atualmente, cerca de 40% da safra nova já foi comercializada e os preços da soja estão próximos R$ 66,00 a R$ 68,00 a saca. “Já para a oleaginosa disponível nos armazéns está ao redor de R$ 74,00 a R$ 75,00 a saca e nas cooperativas está próximo de R$ 71,50 a R$ 72,00/SC”, conta.

Com a recente queda do dólar nos últimos dez dias, as negociações estão totalmente travadas na localidade. “Eu acredito se eventualmente o dólar subir, seja por um motivo externo ou pelas as eleições, nós podemos ter bons patamares de preços futuros”, comenta.

Milho

No caso da safrinha de milho, a região registrou uma quebra de produtividade em torno 60% devido à estiagem no período de enchimento de grãos. Apesar de o preço ter aumentado nesta temporada, não compensando os prejuízos.  “Muitos agricultores fizeram o travamento do cereal e não conseguiram cumprir com os contratos”, completa.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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