Soja em Chicago devolve prêmio de risco climático e repercute compra chinesa de farelo argentino
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Entrevista com Eduardo Vanin - Analista de Mercado da Agrinvest sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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Em um dia que antecede e relatório de Oferta e Demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado da soja teve recuos de 10 a 11 pontos nos principais vencimentos da Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (10).
Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, ressalta que este recuo está atrelado a alguns fatores e um deles seria a previsão de um tempo mais firme a partir do dia 14 para o cinturão agrícola dos Estados Unidos, propiciando a volta dos trabalhos de campo.
O outro ponto tem a ver com a guerra comercial entre a China e os norte-americanos. O país asiático não compra nada desta origem desde junho, mesmo a preços muito baixos, mostrando que esta é mais uma posição política do que comercial.
Foi registrada até mesmo uma compra de farelo de soja da China vinda da Argentina, algo que não acontecia há dez anos.
Diante dessas perspectivas, o Brasil sofreu mais a queda de preços por conta do câmbio, que vem oscilando para baixo nos últimos dez dias. Essa situação só irá se definir quando escolhido o próximo presidente da República e suas propostas para o mercado forem colocadas em jogo.
Neste momento, a margem de esmagamento na China é positiva para os prêmios brasileiros, que devem continuar em alta.
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