Argentina: com menos investimento e mesmo resultado, soja deve ser preferida no campo em 2018 por conta das "retenciones"
O governo argentino terá, em 2019, após o anúncio de mais direitos de exportação, as chamadas "retenciones", 75% a mais de arrecadação desses tributos vindos do campo. O setor deverá arrecadar, no total, US$6,838 bilhões.
Os dados são de um boletim publicado pelo Instituto de Estudos Econômicos e Negociações Internacionais da Sociedade Rural Argentina (SRA).
Segundo o novo esquema de direitos de exportação, a alíquota da soja será reduzida de 25,5% para 18%. Contudo, há um tributo adicional de AR$4 por dólar exportado, que leva essa taxa a 28% como um todo. Trigo, milho e girassol também contam com esse tributo adicional, enquanto leite e carne têm AR$3 por dólar exportado.
De acordo com o boletim da SRA, a soja será responsável por US$3,2 bilhões considerando apenas a taxa fixa de 18%.
O novo esquema deverá castigar um cultivo chave para a rotação de culturas, que é o milho, já que a soja, com menos investimento, deverá oferecer o mesmo resultado por hectare, como salienta o boletim.
Tradução: Izadora Pimenta
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