Café arábica encerra a 5ª com quedas de até 65 pts em NY

Publicado em 14/06/2018 17:15

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Nesta quinta-feira (14), o mercado do café encerrou o dia em queda na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group), com os principais vencimentos oscilando de 55 a 65 pontos.

O contrato julho/18 encerrou com queda de 65 pontos, a 115,70 cents/lb. Para setembro/18, a queda também foi de 65 pontos, a 117,95 cents/lb. Dezembro/18 teve queda de 60 pontos, a 121,50 cents/lb, enquanto março/19, mais distante, encerrou com queda de 55 pontos, a 125,00 cents/lb.

O analista Jack Scoville, da Price Futures Group, destaca que os especuladores antecipam uma grande safra vinda do Brasil, de forma que estes permanecem vendidos no mercado. A atuação no mercado é fraca e essa falta de notícias abre espaço para as cotações em baixa.

Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), as exportações de café verde do Brasil tiveram uma queda de 36,9% em maio, para 1,46 milhão de sacas de 60kg. Este movimento reflete a entressafra da produção, além da greve dos caminhoneiros, que impactou diretamente nas exportações.

O dólar, por sua vez, encerrou com alta de 2,85%, a R$3,8111.

Mercado interno

O mercado do café tipo 4/5 teve sua maior variação do dia em Franca (SP), onde houve uma alta de 2,13%, a R$480,00. Poços de Caldas (MG) também teve alta, de 1,75%, a R$465,00.

No café tipo cereja descascado, a maior variação ocorreu em Poços de Caldas (MG), com alta de 1,69%, a R$480,00. Guauxpé (MG) e Patrocínio (MG) também anotaram suas cotações em alta.

Já para o café tipo 6 duro, a maior variação ocorreu em Franca (SP), com alta de 2,17%, a R$470,00. As altas também se fizeram presentes em Guaxupé (MG), Poços de Caldas (MG) e Patrocínio (MG).

O Indicador do Café Arábica Cepea/Esalq, referente a ontem (13), trouxe queda de -1,18%, com a saca de 60kg sendo cotada a R$449,82/kg.

>>>Confira mais cotações de café

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Por:
Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Carlos Rodrigues

    E vão continuar a descer...as noticias são boas demais e os produtores devem estar alegres com as suas colheitas , será que não há ninguém com sabedoria para explicar que o mercado cada vez esta mais desajustado entre a oferta e a procura??

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