Café: Bolsa de Nova York recua mais de 200 pts na sessão desta 2ª feira com pressão do câmbio e safra brasileira
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuam mais de 200 pontos nesta tarde de segunda-feira (07). O mercado externo do grão segue impactado pelas informações otimistas sobre a safra 2018/19 do Brasil, que começará a ser colhida nas próximas semanas. Apesar da queda, o mercado segue ao redor de US$ 1,20 por libra-peso.
Por volta das 12h35 (horário de Brasília), o contrato julho/18 estava cotado a 120,20 cents/lb com queda de 200 pontos e o setembro/18 anotava 122,25 cents/lb com recuo de 235 pontos. Já o vencimento dezembro/18 trabalhava com desvalorização 245 pontos, a 122,50 cents/lb, e o março/19, mais distante, tinha 235 pontos negativos, cotado a 129,35 cents/lb.
Conforme destacou a Reuters internacional na última sessão, as temperaturas secas nas principais áreas produtoras de café do Brasil, que favorecem a colheita da nova safra, foram as principais responsáveis pelas quedas recentes. O Brasil é o maior produtor e exportador da commodity no mundo e os trabalhos no campo começam nas próximas semanas.
O câmbio também contribui para as baixas no mercado de café. Às 12h45, o dólar comercial subia 0,64%, a R$ 3,547 na venda, acompanhando o exterior em um dia de agenda esvaziada. Na sexta-feira, a moeda fechou cotada a R$ 3,5235, acumulando alta de 1,76% na semana. A divisa mais alta em relação ao real tende a encorajar as exportações da commodity.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 445,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 467,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 447,00 a saca.
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