Soja: Prêmios acima de US$ 1 sobre Chicago mostram demanda intensa e melhor qualidade do produto brasileiro

Publicado em 02/04/2018 16:04
No mercado internacional, cotações são pressionadas pela guerra comercial China x EUA e pela análise de estoques americanos. Atenção ainda à nova safra no Corn Belt.

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Soja: Prêmios acima de US$ 1 sobre Chicago mostram demanda intensa e melhor qualidade do produto brasileiro

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Nesta segunda-feira (2), a soja começou o dia subindo mais de 10 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT), mas fechou mais mais de sete pontos de queda nas principais posições.

De acordo com Camilo Motter, analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, o mercado reflete as informações da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, já que os asiáticos taxaram mais de 100 produtos dos norte-americanos, não descartando a possibilidade de taxar a soja em um futuro próximo.

Motter, em particular, não acredita que a China deva colocar tarifas sobre a soja e outros produtos agrícolas e que essa taxação deve vir para outras matérias primas em geral, como minério de ferro e petróleo. Contudo, apenas o fato de essa possibilidade existir já muda o comportamento dos negociadores, deixando surgir uma insegurança que causa a lentidão dos negócios.

A redução das exportações norte-americanas também é uma realidade, embora os Estados Unidos estejam embarcando um volume bastante satisfatório de milho - o que não tem ocorrido com a soja. O Brasil entra no foco principal como principal exportador, devendo fechar o mês de março com 11 milhões de toneladas. A soja brasileira possui melhor qualidade do que a norte-americana, além de a guerra comercial também beneficiar essa equação.

Os compradores se mostram agressivos no Brasil e, do lado dos vendedores, há uma boa participação, já que muitos aproveitam este momento. A tendência é de uma oferta reduzida pela frente, já que os melhores preços coincidiram com o momento da colheita.

A expectativa é de que melhores preços apareçam no mercado com a redução dos estoques norte-americanos. Não se espera que a Argentina deva ter potencial para levar o mercado "mais para cima".

Confira a entrevista completa com Motter no vídeo acima

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Por:
Carla Mendes e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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