Milho: semana fecha em alta em Chicago, apesar do recuo da 6ª (9), e o físico também subiu bem
A Bolsa de Chicago finalizou a semana derrubando os ganhos da véspera com o milho, numa realização de lucros que foi observada ao longo de toda esta sexta-feira (9). A sessão encerrou com os negativos mais cheios em todas as telas do que a passagem do começo da tarde.
As variações ficaram no intervalo de 2,5 a 3 pontos abaixo da linha neutra: março US$ 3,83, maio US$ 3,90, julho US$ 3,98 e setembro US$ 4,02.
As exportações americanas, igualmente reportaas pelo Wasde/USDA, em compensação se elevaram, com mais 4,45 milhões de toneladas, somando na campanha 56,5 milhões/t.Depois de revisados para baixo os estoques amaericanos e sul-americanos, com a queda da Argentina e do Produção em produção, as altas de quinta-feira na CME puxaram a liquidação de parte das posições.
Os dados são menores para o mesmo período de 2017, porém os analistas viram espaço para que os embarques americanos cresçam e compensem a menor quantidade do cereal argentino e brasileiro.
A alta destas quinta influenciaram para que a semana de 2 a 9/3 fechasse positiva para a commodity na bolsa de mercadorias de Chicago, conforme o gráfico elaborado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.
BM&F Bovespa
Os contratos futuros em São Paulo seguiram a sexta igual a quinta e com as cotações finalizadas em alinhamento praticamente.
Influenciadas pela menor produção do cereal de verão e da safra de inverna, em combinação com o atraso na colheita da soja, a BM& Bovespa pegou carona no dólar menor hoje, o que torna o milho brasileiro mais competitivo e pode incentivar alguma demanda.
Assim, todos os vencimentos de 2018 saíram variando para cima, com o março e maio praticamente iguais, 0,62 e 0,63%, R$ 40,90 e R$ 38,14.
As fortes movimentações no mercado interno no mercado de balcão acentuou o viés de alta da bolsa.
Físico
Altas intensas marcaram praticamente todas as regiões produtoras de milho do Brasil.
No Paraná, entre o Oeste, Sul/Sudoeste e centro, as variações da saca ficaram entre 3,42% e 5,93%. Em Cascavel, fechou em R$ 28,00 e em Castro R$ 40,00.
O mesmo movimento inflenciado pela menor produção e disponibilidade do milho, e a demanda meio ativa, o Mato Grosso
apresentou elevações de mais de 7% em Sorriso (R$ 15,00) a de 2,17 e 2,33% nas demais cidades.
Goiás, Mato Grosso do Sul e Oeste da Bahia, como algumas cidades do Rio Grande do Sul, também experimentaram boas altas.
A semana no milho balcão, portanto, fechou com as cotações satisfatoriamente mais elevadas. Acompanhe o gráfico a seguir.
0 comentário
Apesar de dólar alto, quinta-feira chega ao final com recuos da cotações do milho na B3
Terceiro e Segundo lugares na categoria irrigado do Getap 24 destacam manejo para alta produtividade
Trabalho em equipe e planejamento são apontados como diferenciais de produtividade no Getap 2024
Sem movimentação em Chicago nesta 5ªfeira, alta do dólar é esperança de negócios para exportação no Brasil
Radar Investimentos: preços do cereal no mercado doméstico está pressionado
Milho deve representar 40% da margem do sistema soja/milho da safra 24/25