Bolsa de Buenos Aires diminui estimativa de safra de soja na Argentina para 47 mi t; milho cai para 37 mi t
Nesta quinta-feira (22), a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) reduziu sua projeção para a produção de soja na Argentina para 47 milhões de toneladas, frente a uma previsão de 50 milhões de toneladas divulgada anteriormente.
Segundo as perspectivas climáticas, o cenário atual poderia ser ainda pior nos próximos dias, já que não são previstas chuvas nem a curto nem a médio prazo. O clima seco e as altas temperaturas seguem afetando a produção da oleaginosa em quase todo o centro e sul da região agrícola.
No início da semana, algumas chuvas trouxeram alívio momentâneo para setores de Buenos Aires, mas ainda prevalece uma condição hídrica de regular a seca na província e o cultivo já apresenta danos irreversíveis que, inclusive, podem se acentuar.
Em Córdoba, Santa Fe e Entre Ríos, além das quedas no rendimento, também se soma o risco de perda de grande parte da área plantada como soja de segunda etapa, que foi recorde na presente safra.
No norte do país, a região do Noroeste Argentino ainda apresenta uma oferta hídrica favorável, com excessos em zonas pontuais do norte de Salta. A região do Nordeste Argentino, por sua vez, começou a apresentar umidade regular em áreas que iniciam etapas reprodutivas.
Milho
A Bolsa ainda recortou sua previsão de milho de 39 milhões de toneladas para 37 milhões de toneladas, 4 milhões de toneladas a menos do que foi estimado em setembro.
As áreas do cereal transitam um período de definição de rendimento sob reservas hídricas regulares em parte do país, fator que faz com que as expectativas para o rendimento sejam menores.
O norte do país, por sua vez, está com condições de reservas hídricas adequadas e grande parte dos quadros conserva uma boa condição. O clima nas próximas semanas será fundamental para avaliar o potencial de rendimento nas áreas mais tardias, que estão iniciando seu período crítico.
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