Milho: Preços acompanham valorização do trigo e mercado encerra pregão desta 4ª feira com leves ganhos
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações futuras do milho encerraram a sessão desta quarta-feira (7) com ligeiras altas. As principais posições do cereal exibiram ganhos entre 1,25 e 1,75 pontos. O março/18 era cotado a US$ 3,65 por bushel, enquanto o maio/18 operava a US$ 3,72 por bushel.
"Os preços do trigo subiram para máximas de vários meses, estimulados pelas preocupações com o clima nos EUA e um também com compras técnicas, ajudando os futuros do milho a estabelecerem uma de quase seis meses também", informou o Agrimoney.com.
O clima na Argentina também permanece no radar dos investidores. Depois do longo período de seca, que já trouxe reflexos para a produção esse ano, as previsões climáticas voltaram a indicar chuvas para o país a partir da próxima semana.
Outro fator que segue no radar dos investidores é a demanda. Ainda nesta terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou duas novas vendas de milho para o Japão e destinos desconhecidos. No total, foram comercializadas 225 mil toneladas do grão.
Paralelamente, os participantes do mercado também buscaram um melhor posicionamento antes do relatório de oferta e demanda do USDA. O boletim será reportado nesta quinta-feira (8), às 15 horas (horário de Brasília).
Mercado interno
A quarta-feira foi de estabilidade aos preços do milho praticados no mercado interno. De acordo com levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, apenas algumas praças registraram leves ganhos.
Em Campo Grande (MS), a saca subiu 4,55% e a saca encerrou o dia a R$ 23,00. Ainda no estado, em São Gabriel do Oeste, a alta foi de 2,33%, com a saca a R$ 22,00. Já em Palma Sola (SC), a saca registrou ganho de 1,85%, com a saca a R$ 27,50.
Em Assis (SP), a saca subiu 0,75% e encerrou o dia a R$ 27,00. No porto de Paranaguá, a saca futura para entrega em agosto/18, apresentou ganho de 1,64%, com a saca de milho a R$ 31,00.
"Os atrasos na colheita da safra de verão e na semeadura da segunda safra 2017/2018, devido às condições climáticas menos favoráveis nesta temporada (excesso de chuvas), e o vendedor mais retraído com relação a oferta neste momento são os fatores que colaboram com os preços firmes no mercado interno", informou a Scot Consultoria.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou a quarta-feira com alta de quase 1%. O câmbio era cotado a R$ 3,2770 na venda, maior patamar desde 28 de dezembro do ano passado, quando o dólar fechou a R$ 3,3144.
"O câmbio acompanhou o cenário externo, sobretudo após o Senado nos Estados Unidos ter fechado um acordo sobre o orçamento do país e ter liberado 300 bilhões de dólares em gastos", destacou a Reuters.
Confira como fecharam os preços nesta quarta-feira:
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