Com margens no menor patamar desde agosto do ano passado, frigoríficos limitam compra de animais e evitam alongar escalas
O mercado interno continua pressionando a queda nos preços da arroba do boi gordo. Considerando também que os frigoríficos estão reduzindo as compras e evitando as escalas alongadas.
O analista da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes, destaca que a queda nas cotações é por conta da baixa demanda, devido ao poder de compra ruim. “É um momento que tem uma canalização gastos. Ainda existe uma ressaca de recessão, é natural que haja uma queda de consumo,” afirma.
Atualmente, as indústrias que fazem as desossas estão com margens nos menores patamares desde agosto do ano passado, por volta de 19,9%%, sendo que a média é entre 21% a 22%.
“Trabalha com uma média histórica com pouco acima de 22%, mas no ano passado chegou a 40%. Porém, estamos 2,3% abaixou da média histórica”, diz o analista.
Diante desse cenário, as expectativas é que a reação nas cotações venha com o carnaval, em que o consumo pode melhorar. Para as ofertas de animais, os pastos estão com boa qualidade, tem muitos bois destinados para abates e assim terá um aumento da oferta.
Preços
Em São Paulo, as referências a vista para o boi gordo giram em torno de R$ 146,00/@, já descontando 1,5% do funrural. Já a prazo, está por volta de R$ 148,00/@. Em Goiás, dependendo das praças as negociações estão girando entre R$ 135,00/@ a R$ 136,00/@.
Clique AQUI e confira as cotações do mercado do boi.
1 comentário

Mercado do boi gordo deve caminhar de forma lateralizada nas próximas semanas, com exportações sustentando preços

Evento deve ofertar mais de 27 mil animais para arremate neste sábado (26)

De olho na estação de monta, escolha de boa genética é decisiva

Curto prazo deve ser de mercado 'lateralizado' para os preços do boi gordo

Scot Consultoria: Preços da arroba estáveis nas praças paulistas

Radar Investimentos: Compradores priorizando negociações pontuais no mercado do boi gordo
Cesar Augusto Seronni Goiânia - GO
O preço da carne nunca abaixa. Depois culpam o consumidor. Hipocrisia!