Milho em mais um dia de alta em Chicago transitando entre muitas variáveis, inclusive de outros mercados
Informações misturadas deram suporte a mais um dia de recuperação nos preços do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira (1). Argentina, Wall Street, petróleo e exportações americanas ajudara o puxar o cereal entre os intervalos de 3 a 2,75 pontos.
O dezembro US$ 3,44, o março US$ 3,58, o maio US$ 3,66 e o julho US$ 3,74.
Em relação à Argentina, Tomm Pfitzenmaier, presidente da Summit Commodity Brokerage, disse que as preocupações com a estiagem na Argentina, prejudicando a soja, empurraram compradores para milho na bolsa.
Do mercado acionário nova-iorquino, com alguma alta puxada pela liquidação nas bolsas européias, a informação de que o movimento ajudou a puxar Chicago, quando, na maioria das vezes, é o contrário.
O petróleo mais alto e dólar mais fraco impulsionaram as commodities agrícolas, enquanto o as exportações americanas de apenas 23,6 milhões de bushels permaneceram abaixo das suposições comerciais e a taxa semanal necessária para chegar à previsão do USDA para a safra de 2017.
Com essa alta de hoje, a semana de 24 a 1/12 viu os futuros do cereal nos Estados Unidos flutuando todos no positivo, ligeiramente, conforme gráfico abaixo preparado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.
BM&F Bovespa
Na bolsa de São Paulo os futuros da commodity andaram bastante de lado, sem variação no vencimento de janeiro, fechado como ontem a R$ 32,20, e em perda de 0,44%, no março, a R$ 33,60.
Mercado retraído na ponta externa, tanto na demanda como na oferta – com o dpolar mais fraco – ditou as regras do dia.
Físico
Em Sorriso a alta foi de 3,7%, com a saca indo a R$ 14,00, mostrando demanda por um milho já escasseando. Talvez o mesmo caso serve para explicar a alta de Paranaguá, de 1,75%, com a cotação fechando a sexta em R$ 29,00.
Nas demais praças, tanto no Paraná, quanto no Mato Grosso, as coisas ficaram como ontem, o que, juntando tudo temos a semana de 24 a hoje meio mista, com queda de 6,67% em Sorriso, alta de 1,75 em Paranaguá, Cascavel em +2,17%, tudo estacionado em zero nas outras principais praças do PR e MT, além de quedas no Mato Grosso do Sul.
Acompanhe o gráfico abaixo:
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