No Uruguai, produtores não arriscam e vendem soja a ritmo lento
As vendas antecipadas de soja no Uruguai seguem baixas e a ritmo muito lento. Embora os preços não sejam ruins, os produtores não pretendem se arriscar.
O corretor de grãos Fernando Villamil, da empresa Agrosud, estimou que "sobre uma safra de 3 milhões de toneladas, cerca de 23% a 25% foram vendidos".
Os produtores acabaram de começar a plantar a oleaginosa no país. Porém, Villamil detalha que, de acordo com o histórico, os produtores já teriam vendido um terço da colheita prevista. Porém, muitos preferem não comprometer a produção física, pois não sabem se poderão entregar.
Outro terço se vende depois de passar as fases de florescimento e de enchimento de grãos, que são etapas críticas do cultivo e que influenciam diretamente nos rendimentos. O terço final se vende no momento da colheita.
Os anúncios de uma alta probabilidade de este ser um ano de La Niña, com chuvas abaixo do normal, influenciam no fato de os produtores serem muito mais cuidadosos no momento de vender antecipado. "A venda é uma decisão de risco", explicou Villamil ao El País.
Tradução: Izadora Pimenta
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