Milho: Chicago sobe com compradores especulando em ativos baratos, mas semana fecha em queda

Publicado em 17/11/2017 16:55

Outro dia para os investidores tentarem conter a queda do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), em paralelo a um apoio dos mercados externos buscando ativos baratos, e mais uma pequena sustentação em indicadores do cereal americano.

E os futuros da commodity fecharam a sexta (17) boa alta, variando nos intervalos de 6 a 6,5 pontos: dezembro US$  3,43, março US$ 3,55, maio US$ 3,63 e julho US$ 3,71.

“A questão é se os investidores especulativos estão mantendo uma posição curta recorde ou apenas uma posição curta extrema. Muitos investidores pensam que os gestores de fundos são muito curtos em milho e, eventualmente, vão comprar de volta”, questionou o Farm Futures sobre a elevação hoje.

E também, segundo o Agriculture, os mercados externos estão compradores em commodities mais baratas, incluindo as agrícolas, petróleo e ouro, com suporte do dólar mais fraco no mercado americano.

De parte das vendas semanais, de 37,6 milhões de bushels, ficaram muito aquém das expectativas comerciais.

No gráfico abaixo, do economista André Lopes, do Notícias Agrícolas, pode-se ver a evolução dos preços de Chicago de 10 a hoje,        

 

BM&F Bovespa

Como na sessão de véspera, as cotações recuaram na BM&F Bovespa, com o mercado retrancado pelo feriado parcial da segunda-feira, depois de uma semana com um feriado no meio (dia 15). E sem ajuda do dólar em novo recuo.

O janeiro ficou em R$ 32,00, caindo 1,13%%, e o março em R$ 33,60, em menos 0,59%.

Físico

O mercado do milho disponível nas principais praças também sentiu a retração dos vendedores, já que praticamente não houve negócios.   

Camilo Motter, da Granoeste Corretora, viu apenas indicações de compra no Oeste do Paraná, entre R$ 28,00 e R$ 29,00. “A demanda é firme. Tem compradores. Negócios não rodam porque produtor segue retraído ou pedindo muito além do que vale”, completou ele.

No Mato Grosso, a situação é semelhante. Veja abaixo o gráfico da semana de 10 a 17/11. Sorriso, por exemplo, perdeu mais de 11%.

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Tags:
Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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