Banana: Área de banana em Minas Gerais é limitada pela restrição hídrica
A crise hídrica, que persiste nos últimos anos, impossibilitou a recuperação do volume do Rio São Francisco. E, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), ele atingiu o nível mais baixo de sua história em 2017. Mesmo com a suspensão do uso de água para a irrigação em um dia da semana, a recuperação do volume do Rio São Francisco não tem sido proporcional ao consumo.
Assim, por recomendação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), novos plantios foram temporariamente suspensos na etapa 1 do projeto, composta por pequenos produtores. Na área empresarial, que contempla 19,3 mil hectares de médio e grande porte (e possui destaque para o cultivo de banana), produtores também decidiram acatar a recomendação.
Segundo bananicultores consultados pelo Hortifruti/Cepea, o projeto de irrigação que abastece os produtores de Jaíba, no Norte de Minas Gerais, é de suma importância para a bananicultura local, e o racionamento de água estabelecido na região já impactou diretamente na produtividade. Além disso, o custo de produção aumentou, o que já pode ser percebido nos centros consumidores do estado.
Deste modo, a área destinada à produção de banana no Norte de Minas Gerais, que deve permanecer sem alteração neste ano frente a 2016, não deve aumentar, ainda, no início de 2018. Novos investimentos da região dependem, principalmente, das precipitações esperadas para este verão.
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