Como é empacotar feijão?
A grama do vizinho é sempre mais verde. Todos os que olham o Feijão depois que sai da porteira imaginam que o empacotador que o coloca lá no supermercado ganha muito sem esforço. Não é bem assim.
A dificuldade no Brasil é desafiadora, não importa o elo da cadeia que você esteja: enfrentar o varejo concentrado em grandes redes ou enfrentar a carnificina que é atuar junto ao pequeno varejo com sua baixa liquidez, transferindo os problemas que o consumidor sem dinheiro vive.
Como os produtos supérfluos, que deixam uma margem maior, vendem cada dia menos, parte do varejo está fechando as portas, mas antes disso deixa de honrar seus compromissos.
Outro aspecto desafiador é atender contratos para entrega em até 60 dias com os preços oscilando o tempo todo. Como enfrentar a concorrência que coloca Feijão fora de tipo em pacote T-1, que oferece para as pequenas lojas na periferia a um preço impossível de acompanhar? Esta reflexão faz entender que, se nas fontes, estes dias têm sido difíceis, o paraíso também não está no empacotamento. Ontem novamente os negócios aconteceram em níveis médios, abaixo do ideal para os produtores.
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