Brasil precisa manter ritmo de exportação mensal de milho acima de 3,5 mi/ton até janeiro para enxugar estoques e elevar preços
Lucílio Alves, pesquisador do Cepea, destaca que, no mês de setembro, a situação para o vendedor de milho melhorou em relação aos meses anteriores.
Essa recuperação está mais relacionada a uma restrição de venda por parte dos produtores, que não aceitavam vender nos níveis anteriores. Ao mesmo tempo, o mês de agosto foi favorável para as exportações e o mês de setembro também encerrou com volumes expressivos.
Até agora, foram exportadas mais de 15 milhões de toneladas entre fevereiro e setembro. A previsão da Conab é que se exporte 29 milhões de toneladas até janeiro de 2018, valor que, segundo Alves, é possível de ser alcançado. "Não será surpreendente se a gente ver exportações acumuladas acima de 30 milhões de toneladas", diz o analista.
Este movimento, entretanto, ainda não está consolidado. No decorrer da safra de verão, esses fatores irão formar os preços juntamente com os resultados da lavoura.
Na diferença entre compradores e vendedores e também nos parâmetros de negociação em uma determinada região, passou a existir uma dispersão maior, de forma que se torna mais complicado definir um rumo para o mercado.
Os preços para os produtores giram em torno de R$25 a R$26 em Santa Catarina, R$20 a R$21 em Santa Catarina, R$16 a R$17,5 no Mato Grosso do Sul, R$24 no Rio Grande do Sul e R$22,30 a R$22,60 em São Paulo.
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