Semana tranquila e de preços estáveis para o feijão. Demanda de início de mês pode estimular alta dos preços

Publicado em 29/09/2017 16:10
Confira a entrevista com Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE
Produtor deve ficar atento para movimento de alta nos preços do feijão, que ao contrário do ano passado, deve ser comedido e sem grandes variações

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Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, destaca que, devido ao início das chuvas, o plantio de feijão poderá ter sequência no estado do Paraná, onde há um atraso na implantação da primeira safra. Para compensar este período, alguns produtores devem plantar mais rapidamente e talvez tenham que reduzir o escalonamento.

O sudoeste do Paraná, que planta uma área pequena, apenas para reproduzir o grão, deve ter um pouco de complicação, pois este fator influencia na segunda safra. Entretanto, a situação, de um modo geral, é tranquila. O Deral estimava uma área total de 196 mil hectares para o cultivo. Lüders acredita que deve ficar um pouco abaixo disso, mas nada que afete a oferta.

Com este plantio atrasado, o fluxo de oferta também é impactado no mercado, deixando aqueles produtores que possuem o produto estocado com mais tempo para trabalhar. O presidente diz que é difícil calcular um impacto preciso, mas é inevitável que ele aconteça.

A semana iniciou com poucos negócios a R$150, para depois instalar-se um recuo posterior dos compradores. As compras desta semana foram antecipadas na semana passada, o que leva a um encerramento estável, por volta dos R$125 a $130 - sem valorização, mas também sem recuo.

Com os preços muito próximos dos custos dos produtores, a cotação deve voltar a subir em algum momento. Para muitos, os preços são positivos quando passam dos R$130, o que indica que as correções estão no horizonte.

Ele lembra que, por mais que não haja compradores todos os dias no mercado, o feijão é ativamente consumido pela população. Logo, as compras sempre devem ocorrer em algum momento. Um fator de atenção deve ser também o clima no interior de São Paulo.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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