Meteorologista argentino prevê La Niña fraco ou inexistente, mas atenta para resfriamento

Publicado em 20/09/2017 16:55

LOGO nalogo

De acordo com José Luis Aiello, doutor em Ciências Meteorológicas, "o limite que marcar o La Niña não deve ser alcançado até o final do ano". Aiello foi entrevistado pelo Guia Estratégico para o Agronegócio (GEA) da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR), na Argentina.

De todas as maneiras, ele também indicou que o resfriamento do Pacífico Equatorial terá efeitos nos meses chave dos cultivos de verão para a Argentina. "É um ano muito complicado para os meteorologistas quando temos eventos neutros ou Niñas muito fracos, já que, somado à instabilidade que gera a mudança climática, perdemos qualidade na previsão", disse.

Com cultivos que estão sendo um grande desafio para os setores afetados pelos excessos hídricos e também regiões no oeste do país nas quais a chuva não aparece, Aiello disse que, para este ano, os produtores argentinos devem se preparar para chuvas intensas (em um curto período de tempo e em uma região pequena), algumas ondas de calor e menos probabilidade de geadas. "Estes são os ingredientes com os quais o produtor tem que trabalhar para a próxima safra".

Ele acrescenta ainda que, se um Niña fraco ou um resfriamento do Pacífico se instalarem, as chuvas devem estar presentes novamente.

Tradução: Izadora Pimenta

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Infocampo

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário