Conselho Nacional do Feijão deve ser oficializado em setembro com desafio de integrar os diversos elos da cadeia produtiva
Roberto Queiroga, diretor-executivo da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil e presidente da Câmara Setorial do Feijão, conta que a criação do Conselho Nacional do Feijão vem em função de cobrir uma lacuna de representatividade que existe no próprio setor.
O setor de feijão fatura quase R$15 bilhões por ano e não há, no âmbito institucional, nenhuma entidade que seja específica da cultura. Por isso, há uma falta da caracterização institucional para dar conta dos problemas levantados na Câmara.
Assim, algumas entidades e produtores que trabalham com feijão apontaram para essa necessidade de discutir o tema do feijão e dar um encaminhamento das agendas prioritárias do setor. Este conselho está diferenciado da Câmara porque a Câmara é especificamente consultiva para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O trabalho já vem sendo feito há quatro meses e, agora, outras entidades que trabalham com feijão também serão mobilizadas. Uma identidade visual vem sendo trabalhada, além da criação de um CNPJ próprio. Assim, há uma expectativa de que, em um mês, este conselho já esteja pronto para operar.
O primeiro ato do conselho deve encaminhar nos registros de alguns produtos que não estavam registrados para o feijão caupi no Mato Grosso, trabalho que está sendo encaminhado desde então.
Outra iniciativa que está sendo feita dentro da cadeia é um programa nacional de consumo saudável do arroz com feijão. Estão sendo buscadas parcerias para promover este programa, além da produção de cartilhas.
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