Fretes rodoviários têm fortes altas com aumento na oferta de milho de segunda safra e concorrência com a soja remanescente
Ana Luiza Lodi, analista de mercado da FC Stone, conta que o mês de julho teve uma exportação recorde de milho e que, para agosto, estão previstas mais 6 milhões de toneladas. Há muito milho disponível e o Brasil tende a exportar muito mais do que no ano passado. Além disso, as exportações de soja também devem ser maiores, com volumes consideráveis nos próximos meses.
No entanto, essas exportações encontrarão um empecilho: a alta dos fretes. O aumento do combustível também trouxe impacto, que deve ser de 4% por conta do diesel.
Em estimativas divulgadas por Lodi, um frete de Dourados (MS) a Chapecó (SC) passa de R$95 em junho para R$135 no mês de agosto. De Sorriso (MT) a Paranaguá (PR), o frete era R$230 em junho e, agora, R$275 reais, considerando valores pagos pela tonelada.
Esses valores tendem a diminuir a competitividade do milho, principalmente com um câmbio não muito favorável. Há muito milho no mercado e ainda há dúvidas de quanto irá ser exportado no segundo semestre. Contudo, Lodi acredita que os fretes não devem subir mais e que tendem a se manter em níveis mais estáveis.
Do lado da soja, os embarques estão adiantados - faltam apenas 10 milhões de toneladas a serem exportadas, com um embarque que tende a ser considerável até o final de ano.
Ela aponta que os produtores têm de analisar seus custos e tentar encontrar a melhor forma para escoar a sua produção. "A logística é cara, mas o produtor sempre olha o melhor período", diz.
3 comentários
Porto de Santos atinge a maior marca entre os meses de outubro e projeta maior marca anual de sua história em 2024
Rota dos Sertões: ANTT aprova audiência pública para tratar da concessão de trecho estratégico da BR-116 e da BR-324
Armazenagem: Soluções para problema crônico no BR é tema de Seminário Modelo Harvard para produtores brasileiros
Preço do frete por quilômetro cai pela primeira vez desde maio e fecha outubro em R$ 6,40, aponta Edenred Repom
Taxa de juros Selic: especialistas comentam expectativa para decisão do Copom
Fechamento dos portos da costa oeste do Canadá entra no segundo dia
WILLIAN PHILIPPSEN DA SILVA Sinop - MT
Aqui em Sinop teve uma queda no valor do frete que é repassado ao motorista de 5% em média. Quem está ganhando nessa estória eu não sei, só sei que não é o autônomo, as vezes tenho a impressão de haver um cartel por traz disso... Produtor paga mais, transportador autônomo recebe menos... tem alguma coisa errada aí...
Caro Wilian...quem dá estas informações erradas..sao os ISTAS da vida..ou seja jornalistas..economistas...e etc..los papagaios que compilam ate informaçoes erradas....e te digo mais..fretes de graos fora da safra seus proços caem..pode subir combustivel..pedagio..etc pois quem manda nestes valores são oferta e demanda...logo neste momento tem caminhão sobrando e carga faltando e os fretes pelo contrario caem... de uma forma geral..
Fiz o comentario acima sem ler a materia..quando a media de km rodados com um litro de diesel er 1,8 a 2.. o impacto do diesel em seus custos de forma media era de 30%...esta media deve ter sido melhorada nos últimos anos...logo o impacto no custo deve ter caido também..por isto o custo do aumento dos impostos representam menos de 3%..e como estamos na entresafra os fretes caem e não sobem os papagaios copiaram a a informante papagaiou de algum informante onde a verdade é a mentira..e assim esta cheio de papagaios e inverdades...e o brasileiro engole e perde dinheiro...
Edio Moreira de castro Lucas do rio verde - MT
Me fale onde este frete aumentou?
Não vejo nada disto aqui O que estou vendo e que baixou em média 6% em todos eles Estamos pagando pra trabalhar e enquanto isto vocês manda estas matérias fantasiosas e além de tudo mentirosas PaciênciaAqui em Sinop os fretes tiveram uma queda de 5% em média, quem está ganhando com esse aumento que vcs dizem? Não sei...
Virgilio Andrade Moreira Guaira - PR
O milagre aí no caso chama-se ferrovia ou hidrovia para as grandes distâncias. Puxar de caminhão hoje em dia é como enxugar gelo ou trocar 6 por meia dúzia. Baixando o valor do frete pelos modais citados , sobra para o agricultor, que é quem paga o frete !!
Caro amigo Virgilio..o frete via hidrovia e ferrovia só vai ser sentido no setor quando tiverem estes modais com oferta de vagoes e chatas sobrando...nos não vamos assistir esta situação..mas pra chegar la tem que começar...