Com projeção de produção de 40 mi/t de grãos até 2025, MT e PA apoiam Ferrogrão, mesmo com projeto capitaneado por tradings
O projeto Ferrogrão pretende ligar o Centro-Oeste à saída Norte do país, o que facilitaria o escoamento da safra de grãos. Esse projeto está sendo capitaneado pelas tradings, com custo de 13 bilhões de reais.
Edeon Vaz Ferreira, coordenador executivo do Movimento Pró-Logístico, aponta que esse projeto é de extrema importância, já que irá transportar grandes volumes. Assim, o estado do Mato Grosso e o estado do Pará serão altamente beneficiados.
Esta nova forma de transporte facilitaria o crescimento exponencial das produções de grãos ao longo dos anos.
Ele não acredita que é um grande problema esse projeto ser capitaneado pelas traders. Para Ferreira, o fato de essas empresas estarem interessadas em capitanear o projeto significaria também garantia de carga.
Essa ferrovia poderia promover uma concorrência direta com o frete rodoviário. A perspectiva é que o transporte seja 30% mais barato para os produtores. Há uma crítica por parte do BNDES, que acredita que a produção de grãos pode ficar tão dependente das traders como a pecuária ficou dependente da JBS - contudo, Ferreira acredita que essa situação não irá se refletir.
Os ganhos para o produtor poderiam ficar em torno de 30% a 34%, trocando 2550km de transporte rodoviário para essa mesma distância em transporte ferroviário, rodoviário e hidroviário.
A previsão é de que, a partir de setembro, as audiências públicas tenham início para viabilizar o início das obras em 2018.
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