USDA anuncia a descoberta de caso atípico do “mal da vaca louca” no Alabama
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, USDA, anunciou que foi detectado um caso atípico do “mal da vaca louca” — a encefalopatia espongiforme bovina — no Estado do Alabama. Segundo o USDA, o animal possuía 11 anos de idade e não apresentou riscos de contaminação, já que o animal não seria abatido para consumo humano e também é proibida nos EUA, desde 1997, a inclusão de farinha de carne e ossos de animais para a alimentação de ruminantes.
Este foi o quinto caso de “vaca louca” nos Estados Unidos e somente o primeiro deles apresentou a doença em seu estado “típico”, que atinge animais mais jovens e pode infectar humanos e causar uma moléstia neurodegenerativa na forma da doença de Creutzfeldt-Jakob.
Segundo o analista de proteínas animais da AgResource, Nathan Losey, o caso não deve movimentar muito o mercado e não causa preocupações. “O USDA foi bem claro em afirmar que o animal não entrou na cadeia alimentar e não apresentou riscos de contaminação ou infecção. Por este motivo acreditamos que o anúncio não trará problemas para as exportações americanas”, disse Losey.
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