Soja em Chicago tem leve recuperação , mas queda de mais de 1% do dólar reduz ganhos e afasta vendedores no Brasil
A segunda-feira (26) marca um dia positivo para a soja na Bolsa de Chicago (CBOT). Embora os ganhos ainda sejam pequenos, a situação delimitada se difere da semana passada, na qual o movimento de queda se fez presente.
Vlamir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting, destaca que a CBOT está levemente positiva na falta de notícias boas que levem o mercado a reagir. Os contratos estão bastante vendidos e o clima normal paira sobre os Estados Unidos.
As lavouras de soja e milho iniciam sua fase de florescimento dentro do normal, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Com isso, o mercado tenta buscar os US$9,10/bushel ao longo dessa semana. Embora haja pouco fôlego, o movimento de queda é menos provável, já que o mercado se torna muito comprador de posições de proteção.
A situação das cotações não é interessante para os vendedores norte-americanos, que estão com os prêmios mais baixos. Brandalizze lembra também das tensões presentes no Paraguai, onde se discute um imposto de 10% sobre a soja, que pode inviabilizar os produtores. Na Argentina, a taxa atual é de 30%, inviabilizando novas evoluções e um plantio maior.
Mesmo com cotações baixas em Chicago, as negociações no Brasil têm fluido por conta de um dólar mais alto, chegando até a R$69 nos portos. O relatório da Secex também mostrou um embarque acelerado da safra brasileira.
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