De volta ao Brasil, Joesley depõe sobre repasses a Lula e Dilma
O empresário e delator Joesley Batista, que retornou ao Brasil no domingo, prestou depoimento na segunda-feira sobre repasses de mais de 80 milhões de reais para os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, no exterior. A oitiva do dono da JBS aconteceu na Procuradoria da República do Distrito Federal, no âmbito da Operação Bullish, que investiga fraudes no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O executivo da JBS e delator Ricardo Saud também foi ouvido.
O retorno de Joesley ao Brasil foi confirmado em nota divulgada nesta terça-feira pela assessoria do grupo J&F, que controla a empresa JBS. Conforme o texto, Joesley saiu do país para proteger a integridade de sua família, “que sofreu reiteradas ameaças” desde que ele decidiu fechar acordo de delação premiada. O comunicado informa ainda que o empresário estava na China, e não “passeando na Quinta Avenida”, nos Estados Unidos.
A delação de sete executivos do grupo J&F, que também incluem o irmão de Joesley, Wesley Batista, caiu como uma bomba em Brasília, abrindo a maior crise enfrentada pelo presidente Michel Temer desde a sua ascensão e suscitando o debate sobre a manutenção dele no cargo máximo do Executivo. Em diversas manifestações públicas, o peemedebista precisou vir a público para dizer que não renunciaria ao posto.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
Na Reuters: Joesley Batista volta ao Brasil e diz estar à disposição da Justiça
SÃO PAULO (Reuters) - O empresário Joesley Batista, sócio da J&F, informou por meio de nota que voltou ao Brasil no domingo (11) e que está à disposição da Justiça.
No comunicado, Joesley afirmou ter saído do país para proteger a integridade de sua família, que sofreu ameaças desde que ele se dispôs a colaborar com o Ministério Público.
O informe diz que Joesley estava na China, tendo viajado com autorização da Justiça brasileira, e que não revelou seu paradeiro por razões de segurança.
Segundo o documento, o empresário esteve em Brasília na véspera em reuniões e, nesta terça participou de encontros de trabalho em São Paulo.
O documento diz que o empresário "está à disposição do Ministério Público e da Justiça brasileiros".
(Por Aluísio Alves)
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