Emílio Odebrecht: Lula pedia doações ao PT, mas não tratava de valores

Publicado em 06/06/2017 09:51
Empresário cita 'relação cerimoniosa' com o ex-presidente, que escalava Antonio Palocci como interlocutor da empreiteira para assuntos financeiros

Presidente do conselho administrativo do grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht falou ao juiz federal Sergio Moro nesta segunda-feira como testemunha de acusação em um dos processos que têm entre os réus o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O empresário confirmou ao magistrado que Lula lhe pedia ajuda financeira a campanhas do Partido dos Trabalhadores, “como todos os presidentes daqui do Brasil como do exterior”, mas pontuou que o petista não tratava de valores.

“Existia uma relação cerimoniosa, apesar da relação de confiança, que eu diria até de amizade por longa data que nos conhecíamos, não existia efetivamente algo onde a gente conversasse sobre valores. Tanto assim que ele indicava quem seria a pessoa dele e eu indicava quem seria a minha pessoa, para ver como nós ajudávamos”, afirmou Emílio Odebrecht.

O empresário relatou que o interlocutor escalado por Lula para negociar doações eleitorais oficiais e não oficiais com a Odebrecht era Antonio Palocci, enquanto encarregava para tratar com Palocci, em momentos distintos, os ex-presidentes do grupo Odebrecht Pedro Novis e Marcelo Odebrecht.

Leia a notícia na íntegra no site do Estadão

 

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Fonte:
Veja

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