Retirada do projeto de lei que previa perdão do passivo do Funrural foi para evitar novos privilégios ao JBS
O Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que o projeto de lei de sua autoria sobre remissão das dívidas do Funrural, que estava em pauta no Senado, foi retirado porque a JBS seria uma das maiores beneficiadas.
Ele destaca que a empresa provocou crimes que "denegriram a imagem do país", cartelizou o setor, monopolizou a pecuária no Brasil e utilizou dinheiro no BNDES para isso.
Contanto, ele está em busca de um novo texto que ele julgue mais correto em meio a tal situação.
A Medida Provisória (MP) do Funrural a ser divulgada pelo executivo, para ele, não possui um texto final, já que há uma constante omissão sobre o assunto. Assim, ele disse que não tem que "aguardar uma medida do executivo", já que a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) sempre teve a característica de "andar na frente".
Pressão do STF, para ele, se cumpre. Agora, medidas devem ser tomadas para que a situação seja mais favorável ao produtor rural. Para Caiado, os produtores deveriam ser anistiados em relação ao passivo.
A partir de agora, a Receita poderia cobrar o produtor a respeito do passivo. Entretanto, ele acredita que "o Governo não vai querer comprar briga com a FPA".
6 comentários
Prosa Agro Itaú BBA | Agro Semanal | Safra de café arábica 2025/26 comprometida
CNA aborda cenários para o setor agropecuário em 2025 no MS Agro
Entre as empresas que se destacam nesse cenário, a Macfor promove neste mês o evento “Melhores Cases de Marketing Agro 2024"
Macfor reúne líderes e referências do setor para revelar melhores cases de marketing no agronegócio em 2024
Macfor reúne líderes e referências do setor para revelar melhores cases de marketing no agronegócio em 2024
"Produzir alimento é um ofício sagrado. Saiba que na solidão do seu ofício, você faz o bem a muitas pessoas", diz Pe. Fábio de Melo durante a SIC
LUIZ CARLOS RODRIGUEZ Atibaia - SP
De todo modo, o produtor vai ser penalizado, pois quem compra seus produtos não se credita de PIS E Cofins. logo, todas as operações teriam que passar por cooperativas.
LUIZ CARLOS RODRIGUEZ Atibaia - SP
foi a melhor definição da JBS, cartelizou o seguimento. quanto ao funrural produtor nao recolheu, nao tem como pagar
Mauricio Michalowski Ponta Grossa - PR
"Para Caiado, os produtores deveriam ser anistiados em relação ao passivo."
Caso tenha remissão para os produtores que não tiveram descontado o Funrural, acho que, nada mais justo para aqueles que recolheram, é ter a restituição dos valores descontados.Eu conheço o projeto do Caiado porém por causa desta bandidagem que somente sugaram o nosso país acho que o benefício deles do funrural é o de menos se comparado ao que pegaram sem garantias do BNDES
Ronaldo Zambianco Arapoti - PR
Bom dia. Percebo cada vez mais que os bons pagam pelos ruins. Esta agora de não favorecer o setor rural com um benefício que o agricultor teria o direito por causa destes (marginais), pois é o setor responsável diretamente pelos grandes resultados da balança do país e é tributário na fonte em tudo que compra e vende acho que deveria ter tratamento diferenciado, ou que o BNDES arrume dinheiro na mesma proporção sem garantias, e que com certeza estes mafiosos não vão devolver.
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
A unidade nacional somente pode ser construida através de uma identidade nacional. Quem somos, o que queremos e como queremos, devem representar as expressões dos produdores. Termos como "dar a cara a tapa" devem ser excluidos do vocabulário dos agropecuaristas conservadores. Devemos aprender a usar nossos próprios termos, ou jamais conseguiremos falar com propriedade quais são nossos anseios. Fala Produtor.
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Parabéns Aleksander, fez muito bem em não tirar o microfone da cara do senador, quando ele tentou um golpe baixo, não funcionou por isso. No mais, foi excelente, como manda a boa educação e no tom certo, chegou ao âmago da questão, desviando da lorota de que vão discutir uma maneira de cobrar a JBS sem atingir o produtor rural. Caiado também falou em nome da FPA, então sabemos de antemão quem cobrar, pois não dá prá ter uma liderança com discurso que agrada a platéia, enquanto na prática são submissos à qualquer governo que esteja de plantão. A FPA pode sim fazer oposição ao presidente da república, não existe essa "politica" de que o senador fala, onde o presidente faz o que quer, nós sabemos que não é como o senador diz. A prova foi essa questão do Funrural, onde os deputados colocaram todos na roda e no cafofo das lideranças em Brasilia. Parabéns Aleksander.