Setor de construção defende reformas e diz ser cedo para medir impacto de denúncias contra Temer
Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - A indústria de construção sinaliza preocupação de que as mais recentes denúncias contra o presidente Michel Temer possam comprometer a aprovação das reformas, mas avalia que ainda é cedo para mensurar o impacto da crise política na perspectiva de retomada do setor.
"Temos que cobrar do Congresso que continue o cronograma das reformas até que se revolva esse impasse político", afirmou nesta quinta-feira à Reuters o presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (Cbic), José Carlos Martins.
Segundo ele, a delação do empresário Joesley Batista - um dos controladores da JBS - não deve atropelar as negociações entre o setor, entidades de defesa do consumidor e o governo federal sobre a regulamentação dos distratos, que já estão "bem adiantadas".
Martins contou que a versão final do texto, em estágio de finalização, deve permitir que as construtoras retenham de 80 a 90 por cento do total já pago pelo cliente, contanto que não se ultrapasse 10 por cento do valor do contrato.
O presidente da Cbic ressaltou que a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária é imprescindível para a recuperação da economia como um todo e, mais especificamente, para a indústria de construção. "Sem elas, vamos todos patinar", disse Martins.
Em nota, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) também exaltou a importância das medidas, pedindo "determinação" e "serenidade" para evitar o retrocesso da política econômica.
"Será injusto e revoltante que a crise política retraia ainda mais a volta dos investimentos necessários à geração massiva de empregos proporcionada por este e outros segmentos da atividade econômica", afirmou o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, no documento.
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