Clima e exportações americanas estimulam movimento de alta em Chicago. Análise gráfica mostra que soja entra num canal de alta
Hoje, o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou com pequenas quedas, praticamente estáveis, com uma mudança importante de patamar para julho/17, acima dos US$9,70.
Miguel Biegai, analista de mercado da OTCEx Group, em Genebra (Suíça), disse que o mercado estava dentro de um intervalo anteriormente e que deveriam haver fatores novos para romper esses patamares. A situação climática nos Estados Unidos no início da semana foi fundamental para que houvessem essas mudanças de patamares.
Ele lembra também de um rastreador de tendência importante, que são as médias móveis, com novas tendências de preços para o mercado. As médias móveis são uma ferramenta utilizada pelos operadores para determinar tendências de mercado.
As expectativas de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve mudar seus números no próximo relatório de oferta e demanda também devem mexer com os preços daqui para a frente.
Há uma resistência, agora, nos US$9,90/bushel, que não é tão forte, segundo Biegai. Rompendo essa resistência, o mercado pode vir a chegar aos US$10/bushel.
De acordo com o analista, os produtores devem aproveitar esses momentos de alta e vender uma parte. Nesta semana, as janelas abriram espaço para novos negócios no mercado interno brasileiro.
Foram registrados negócios de R$70 no Porto de Paranaguá na última terça-feira (2). Após isso, outros volumes significativos foram registrados e, ontem, segundo o relatório da Granopar, sairam 200 mil toneladas de contratos novos dos portos do Sul.
2 comentários
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Carlos Paschoal palmas - TO
Espero que o Miguel continue contribuindo. Estamos precisando de informação de gente que realmente está na lida do dia a dia, fechando negócios e sabendo da realidade nua e crua.... De palpiteiro o mercado está cheio.
Carlos Paschoal palmas - TO
Que ótimo escutar um verdadeiro trader de mercado falando aqui neste espaço. Já estava na hora do Notícias Agrícolas falar com quem realmente mete a mão na massa, ao invés de "analistas" palpiteiros quem nem sabem o que está acontecendo no mundo real.