Cafeicultores iniciam a colheita da safra 2017/18 em Patrocínio (MG) com perspectiva de produção menor

Publicado em 03/05/2017 10:09
Confira a entrevista com Osmar Pereira Jr. - Pres. Sind. Rural Patrocínio/MG
Além da baixa bienalidade, cafezais também foram afetados pelo veranico em fevereiro. Falta de chuvas afetou a granação e resultou em grãos chochos. Trabalhos nos campos serão intensificados a partir da próxima semana. Saca é cotada entre R$ 450,00 a R$ 460,00, valores pouco acima dos custos de produção.

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Café - Osmar Pereira Jr. - Pres. Sind. Rural Patrocínio/MG

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Os cafeicultores de Patrocínio (MG) iniciaram a colheita da temporada 2017/18 com perspectiva de uma produção menor. Além da baixa bienalidade, muitos produtores cortaram os cafeeiros investindo em novas variedades e realizaram o replantio de algumas áreas. Para esse ciclo, a projeção é que sejam colhidas entre 35,01 e 37,88 milhões de sacas de café arábica, conforme projeção da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Por outro lado, o presidente do Sindicato Rural do município, Osmar Pereira Junior, reforça que a estiagem registrada no mês de fevereiro impactou na granação do café. “Então além de uma safra menor, também teremos uma quebra na produção, já que temos muitos grãos chochos que não granaram devido à falta de chuvas”, explica.

Na última semana, a região recebeu algumas precipitações, porém, a quebra já está consolidada. Paralelamente, o clima continua sendo observado pelos cafeicultores, especialmente a possibilidade de chuvas, uma vez que, os trabalhos de campo devem ganhar ritmo a partir da próxima semana na localidade.

Qualidade

A liderança sindical ainda ressalta que na região os produtores investem na qualidade dos cafés. “O café produzido no Cerrado mineiro está sendo conhecido por sua qualidade, o que garante uma remuneração melhor, entre 5% a 10% acima do que o mercado paga”, diz.

Preços

Atualmente, a saca do café arábica é cotada entre R$ 450,00 a R$ 460,00 em Patrocínio. Pereira explica que as cotações estão pouco acima dos valores dos custos de produção. “O custo é variável de produtor para produtor, mas, em média, gastamos entre R$ 10 a R$ 12 mil para tratar um hectare na nossa região. Com isso, a nossa preocupação é pagar as contas nesta safra”, pondera o presidente do sindicato. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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