Com exportação de café para mais de 40 países, Cooxupé comemora 60 anos de atividade e 85 anos de cooperativismo regional
Referência na cafeicultura brasileira, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé comemora em 2017 os seus 60 anos de atividades voltadas para o café e, também, 85 anos de cooperativismo regional. Representando 14,48% da produção nacional e 20,64% de Minas Gerais (considerando dados de 2016), a Cooxupé é hoje reconhecida mundialmente como uma empresa de credibilidade na comercialização de café de qualidade tipo arábica.
A Cooxupé celebra os seus 60 anos de atividades com uma trajetória de crescimento constante, superando a cada ano suas metas e objetivos. Em 2016, a cooperativa recebeu 6.28 milhões de sacas, embarcando para os mercados interno e externo 5,82 mi. Somente para o mercado internacional 3,9 mi foram enviadas para 49 países em cinco continentes. Entre os consumidores estão Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Suécia, entre outros. As exportações correspondem a 80% das atividades da Cooxupé. Para isso, a cooperativa mantém em Santos (SP) um escritório exclusivo para esta atividade.
A qualidade do café – natural e cereja descascado – produzido pelos mais de 13,4 mil cooperados vem de mais de 200 municípios do Sul de Minas Gerais, do Cerrado mineiro e do Vale do Rio Pardo (ou a Média Mogiana paulista), sendo áreas do Brasil reconhecidas pela produção de cafés finos e que já se destacam na preferência do mercado internacional.
O café da cooperativa vem com valor agregado por integrar programas de sustentabilidade e de certificações – como Nespresso AAA™, C.A.F.E Practices, 4C, Rainforest Alliance, UTZ, entre outros - atendendo amplamente as demandas globais, entre elas a garantia de qualidade, procedência e rastreabilidade do café produzido em sua área de ação. Para isso, a cooperativa mantém investimentos permanentes para a modernização de sua estrutura que, atualmente, inclui armazenagem para 6,3 milhões de sacas de café; laboratórios de controle de qualidade e análise de folha e solo; um Centro próprio de Distribuição e cinco unidades industriais responsáveis pelo preparo de 22 mil sacas de café por dia, como o Complexo Industrial Japy, empreendimento inovador que revolucionou a logística da cadeia produtiva do café e que conferiu à Cooxupé o pioneirismo da granelização. Atualmente, os cooperados entregam seus cafés a granel, benefício que trouxe mais competitividade, economia e qualidade de vida dentro e fora das lavouras.
O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, comemora a trajetória sólida que fez da Cooxupé uma cooperativa reconhecida internacionalmente por sua credibilidade. “Trabalhamos seriamente para levar aos consumidores de café um produto de qualidade e de procedência. Hoje colhemos bons resultados que apontam o crescimento constante da cooperativa em termos de produção, recebimento, preparo e exportação do café. Por vários anos consecutivos somos líder do País no ranking das exportações, de acordo com o Cecafé. Nossa participação no mercado externo, assim como o aumento de 27% em 2016 no mercado interno, demonstra a relação de confiança entre nossa empresa e os consumidores”, destaca.
Sustentabilidade na cadeia produtiva do café
Resultados obtidos com o AgBalanceTM, metodologia desenvolvida pela BASF e pela Fundação Espaço ECO (FEE ®), apontam que a cadeia produtiva da Cooxupé é sustentável. As melhorias realizadas pela cooperativa em sua indústria apresentaram uma economia de energia equivalente ao consumo anual de 34.500 domicílios. Em termos de emissões evitadas de CO2, a redução foi equivalente a 1.850 caminhões de 14 toneladas indo e voltando de Guaxupé (MG) até ao Porto de Santos (SP).
Além desse estudo, a cooperativa trabalha a sustentabilidade junto aos seus produtores constantemente ao longo do ano, por meio de programas e eventos próprios desenvolvidos pelo Departamento de Desenvolvimento Técnico. Por meio deste setor, a Cooxupé presta assistência aos seus produtores, auxiliando-os sobre as boas práticas agrícolas no campo, as necessidades de suas lavouras, as soluções ideias a serem adotadas, entre outros assuntos que envolvem mais qualidade na produção e de vida às famílias cafeicultoras.
Evento discute qualidade e sustentabilidade
Organizado pela Cooxupé, BASF, ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio) e Sistema OCESP, o evento “Café Brasileiro: Sustentabilidade e Qualidade” abre as comemorações da cooperativa de Minas Gerais, apresentando ao público como é a realidade da produção de café no Brasil, a sustentabilidade praticada, a qualidade e a competitividade do café brasileiro.
Histórico Cooxupé
Fundada em 1932 como cooperativa agrícola de crédito e transformada na Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé no ano de 1957, quando iniciou as atividades de recebimento, processamento e comercialização de café, a Cooxupé faz parte da história da cafeicultura brasileira e avança a passos largos, fazendo com que o seu café verde vá muito além da fronteira nacional. A sede da cooperativa está instalada no município mineiro em Guaxupé, onde também está situado o Complexo Industrial Japy.
Principais diferenciais
- Os cafés da Cooxupé têm garantia de total rastreabilidade, quanto à origem e até mesmo os insumos utilizados nas lavouras. Para isso, os processos de tecnologia da informação da cooperativa recebem investimentos permanentemente.
- Liquidez diária: a Cooxupé utiliza ferramentas e recursos disponíveis no mercado futuro para garantir liquidez aos negócios;
- Os colaboradores participam de treinamentos constantes para garantir os melhores serviços;
- Torrefação própria com produção mensal de mais de 1.000 tonelada;
- Laboratórios próprios para o Controle de Qualidade do café e Análise foliar e de solo.
- NEA: Palco da sustentabilidade, onde o meio ambiente é o protagonista, o Núcleo de Educação Ambiental da Cooxupé atende alunos e professores da rede pública, trabalhando temáticas ambientais e sustentabilidade. O Núcleo já recebeu mais de 6 mil estudantes de 100 escolas públicas e privadas, de municípios da região de ação da cooperativa. O NEA ainda doou 35 mudas de árvores nativas para cooperados e outros produtores, além de cultivar mais de 70 espécies em seu viveiro.
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