Soja em Chicago opera em queda nesta 3ª feira dividindo suas atenções entre fundamentos e os fundos
Os futuros da soja seguem recuando na Bolsa de Chicago na sessão desta terça-feira (18). Perto de 8h (horário de Brasília), as cotações perdiam de 4 a 4,25 pontos, com o maio/17 mais uma vez abaixo dos US$ 9,50, sendo cotado a US$ 9,49 por bushel. O agosto, por sua vez, valia US$ 9,61.
Os preços da oleaginosa caminham na contramão do trigo e do milho, os quais trabalham com leves altas na manhã de hoje, em partes com o suporte trazido pelo atraso do plantio nos Estados Unidos.
Segundo os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), até o último domingo (16), a semeadura do cereal estava concluída em 6%, contra expectativas de 8 a 9% e abaixo da média de 9% para este período do ano.
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Ainda pressionando as cotações da soja na CBOT estão as projeções de um aumento da área de soja na China nesta próxima temporada. Seus efeitos, porém, ainda estão sendo avaliados pelos traders, segundo explicam analistas internacionais.
Paralelamente, seguem as atenções sobre a colheita na Argentina - atrasada em razão das últimas chuvas - ao comportamento dos fundos e à questão climática no Meio-Oeste americano. O plantio da nova safra de soja, afinal, terá início já no próximo mês.
O mercado também se mostra atento ao desenrolar do financeiro internacional, bem como do dólar frente a outras divisas. Nesta manhã de terça, o dollar index voltava a trabalhar em queda, perdendo os 100 pontos e valendo 99,95.
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