Em Darcinópolis (TO), colheita da soja chega a 50% e rendimento está acima da média dos últimos anos
O cenário, segundo Marangoni, é bem diferente do ano anterior. As chuvas foram mais distribuídas e a safra se desenvolveu bem. Quem plantou um pouco mais cedo, em solo manchado, obteve algumas perdas na germinação e no desenvolvimento de planta por conta de um veranico no início. As áreas com maior teor de argila, no entanto, tiveram um destaque expressivo na produtividade.
A média na região gira em torno de 60 sacas por hectare, 5 sacas por hectare a mais do que nos outros anos. Em questão de pragas e doenças, os produtores puderam respirar tranquilos: o ano seco fez com que esse tipo de problema não aparecesse no desenvolvimento da lavoura.
Os preços, porém, não são os melhores ao produtor rural, sem visão a curto prazo de melhora. As negociações são lentas e muitos optam por não vender no momento, com as cotações em torno de R$60 a R$62. A margem de lucro, portanto, deve ser pequena - pelo fôlego permitido pela safra boa. No ano passado, houve prejuízo extremo, com contas no vermelho.
Num contexto geral, o milho safrinha teve uma queda de 50% nas intenções de plantio e o investimento é menor, já que o cenário de preços não é muito positivo. Com isso, muitos apostam no milheto ou na braquiária.
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