Café robusta tem nova queda nesta 6ª na Bolsa de Londres com expectativa de melhora no clima no Brasil

Publicado em 10/03/2017 18:09
Na FOLHA: Antes de liberar importação de café, governo decide fazer leilão nacional (leia abaixo):

As cotações futuras do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, renovaram as perdas da véspera na sessão desta sexta-feira (10) ainda em ajustes técnicos para fechar a semana e com pressão das melhores condições climáticas no cinturão produtivo do Brasil, principalmente Espírito Santo. As informações são de agências internacionais.

"A melhora do clima pode aumentar a produção robusta [no país] em até 20% no estado neste ano e é esperado um cenário de recuperação mais forte em 2018", reportou a agência de notícias Reuters.

O contrato março/17 anotou na sessão US$ 2143,00 por tonelada e queda de US$ 4, o maio/17 teve US$ 2170,00 por tonelada com recuo de US$ 12 e o julho/17 anotou US$ 2186,00 por tonelada com desvalorização de US$ 11.

Na quinta-feira (9), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta, tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 441,52 com alta de 0,02%.

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 Na FOLHA: Antes de liberar importação de café, governo decide fazer leilão nacional

Para resolver o impasse em torno da importação de café, medida que opõe cafeicultores e empresários do ramo, o governo decidiu fazer um leilão nacional de opções de compra do produto do tipo robusta —também chamado de conilon. Hoje, há leilões desse tipo para o café arábica, considerado mais nobre.

A solução foi acertada em reunião com representantes do setor e o ministro Marcos Pereira (Indústria) na quinta (9). O edital começará a ser debatido na próxima semana.

O leilão será uma forma de testar se há ou não oferta suficiente do robusta, usado pela indústria de café solúvel.

Os empresários dizem que não há. E usam dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para sustentar o pedido de abertura do mercado. Os produtores dizem que há oferta e as informações que são imprecisas.

A Camex (Câmara de Comércio Exterior) chegou a determinar a redução da tarifa de importação do café robusta do Vietnã, seguindo recomendação do Ministério da Agricultura. Pressionado pelos produtores, o governo Temer suspendeu a medida.

"Se não aparecer café [para ser vendido no leilão], teremos de dar a mão à palmatória e dizer que não tem", afirma o deputado Carlos Melles (DEM-MG), presidente da Frente Parlamentar do Café. 

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas + Folha

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