Café robusta tem nova queda nesta 6ª na Bolsa de Londres com expectativa de melhora no clima no Brasil
As cotações futuras do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, renovaram as perdas da véspera na sessão desta sexta-feira (10) ainda em ajustes técnicos para fechar a semana e com pressão das melhores condições climáticas no cinturão produtivo do Brasil, principalmente Espírito Santo. As informações são de agências internacionais.
"A melhora do clima pode aumentar a produção robusta [no país] em até 20% no estado neste ano e é esperado um cenário de recuperação mais forte em 2018", reportou a agência de notícias Reuters.
O contrato março/17 anotou na sessão US$ 2143,00 por tonelada e queda de US$ 4, o maio/17 teve US$ 2170,00 por tonelada com recuo de US$ 12 e o julho/17 anotou US$ 2186,00 por tonelada com desvalorização de US$ 11.
Na quinta-feira (9), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta, tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 441,52 com alta de 0,02%.
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Na FOLHA: Antes de liberar importação de café, governo decide fazer leilão nacional
Para resolver o impasse em torno da importação de café, medida que opõe cafeicultores e empresários do ramo, o governo decidiu fazer um leilão nacional de opções de compra do produto do tipo robusta —também chamado de conilon. Hoje, há leilões desse tipo para o café arábica, considerado mais nobre.
A solução foi acertada em reunião com representantes do setor e o ministro Marcos Pereira (Indústria) na quinta (9). O edital começará a ser debatido na próxima semana.
O leilão será uma forma de testar se há ou não oferta suficiente do robusta, usado pela indústria de café solúvel.
Os empresários dizem que não há. E usam dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para sustentar o pedido de abertura do mercado. Os produtores dizem que há oferta e as informações que são imprecisas.
A Camex (Câmara de Comércio Exterior) chegou a determinar a redução da tarifa de importação do café robusta do Vietnã, seguindo recomendação do Ministério da Agricultura. Pressionado pelos produtores, o governo Temer suspendeu a medida.
"Se não aparecer café [para ser vendido no leilão], teremos de dar a mão à palmatória e dizer que não tem", afirma o deputado Carlos Melles (DEM-MG), presidente da Frente Parlamentar do Café.
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