Milho fecha 5ª em baixa na CBOT com aumento da produção brasileira estimado pelo USDA
Nesta quinta-feira (9), o mercado do milho na Bolsa de Chicago encerrou com quedas entre 5 a 5,50 pontos nos principais vencimentos. Embora as quedas não tenham sido tão expressivas, o mercado reflete o aumento da projeção da safra brasileira de milho divulgada preliminarmente hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em seu relatório mensal.
O vencimento março/17 encerrou com queda de 5,50 pontos, a US$3,59/bushel. No vencimento maio/17, a queda foi de 5,25 pontos, a US$3,67/bushel. A mesma queda se repetiu no vencimento julho/17, a US$3,74/bushel e o vencimento setembro/17 teve queda de 5 pontos, a US$3,81/bushel.
De acordo com Ana Luiza Lodi, analista de mercado da FC Stone, o aumento da utilização do milho na produção de etanol previsto no relatório do USDA também foi uma notícia importante para as novidades no mercado do milho, mas a grande diferença está na produção brasileira, que apresentou um fator surpresa - talvez mais surpreendente do que nas estimativas de soja, que já eram aguardadas.
Lodi lembra que o USDA, com sua projeção de 91,5 milhões de toneladas para o milho brasileiro, está em linha com as estimativas privadas - inclusive a próxima FCStone estimou o milho brasileiro acima das 90 milhões de toneladas - e que os produtores brasileiros se planejaram para plantar o milho no inverno, plantando a soja mais cedo. "Se o clima ajudar, há potencial de ter um recorde de produção", diz a analista.
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