Em Chicago, milho reverte perdas e encerra pregão desta 4ª feira do lado positivo da tabela
Na sessão desta quarta-feira (15), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o dia em campo positivo. As principais posições do cereal finalizaram o pregão com valorizações entre 3,50 e 4,50 pontos. O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,78 por bushel, enquanto o maio/17 trabalhava a US$ 3,86 por bushel.
O mercado do cereal esboçou uma reação no final do dia após operar em grande parte do pregão em campo negativo. Mais cedo, as cotações foram pressionadas negativamente pela alta do dólar registrada no mercado internacional.
"Os preços vivem uma limitação hoje, sem fatores fundamentais para gerar uma elevação depois de atingirem os patamares de resistência. O dólar mais forte também será um fardo nos mercados de exportação dos EUA", destaca o gerente de risco de commodities da INTL FCStone, Matt Ammermann.
Paralelamente, a safra do Brasil continua no radar dos investidores. "No caso do milho, o clima brasileiro parece favorável e a Argentina parece competitiva", reforça o gerente.
Além disso, a proposta de suspensão às importações de milho dos EUA por parte do México continua em pauta no mercado. O senador mexicano Armando Rios Piter, propôs suspender as importações do grão americano em retaliação às políticas de imigração do presidente americano Donald Trump.
Mercado brasileiro
A quarta-feira (15) foi de queda aos preços do milho praticados na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal finalizaram o dia com desvalorizações entre 0,16% e 2,78%. O vencimento março/17 era cotado a R$ 34,25 a saca e o maio/17 a R$ 31,50 a saca. O setembro/17 encerrou o pregão a R$ 30,35 a saca.
As cotações cederam acompanhando o forte recuo registrado na moeda norte-americana. O dólar finalizou a sessão a R$ 3,0670 na venda, com queda de 0,94%. De acordo com informações da agência Reuters, o patamar é menor desde junho de 2015. A desvalorização é decorrente do alívio no cenário político do país e da expectativa de ingresso de recursos externos.
Enquanto isso, no mercado doméstico, o dia foi de estabilidade nas principais praças pesquisadas pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes. Na região de Campo Novo do Parecis (MT), a perda foi de 2,08%, com a saca a R$ 23,50. Já em Não-me-toque (RS), a queda foi de 1,89%, com a saca a R$ 26,00.
Na região de Panambi (RS), o recuo ficou em 1,81%, com a saca do cereal a R$ 26,04. No Porto de Paranaguá, o valor futuro caiu 1,61%, com a saca a R$ 30,50. Ainda hoje, o Governo Federal divulgou que irá vender cerca de 190 mil toneladas de milho dos estoques públicos para atender criadores e agroindústrias do Nordeste.
Confira como fecharam os preços nesta quarta-feira:
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