Femagri confirma expectativas e aponta investimentos do cafeicultor para ganhar eficiência e reduzir custos
A 16ª edição da FEMAGRI – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas realizada pela Cooxupé confirmou a tendência do produtor de café do sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e da média mogiana do estado de São Paulo em investir em suas propriedades para ganhar eficiência e, assim, aumentar a rentabilidade e qualidade de vida – tema do evento deste ano. As expectativas da Cooxupé, cooperativa realizadora da feira, foram alcançadas: recorde de público com 38.249 mil visitantes compradores passaram pelo evento gerando entre os dias 08 e 10 de fevereiro um volume de negócios 36% maior em relação à edição de 2016. As estimativas eram de até 35 mil pessoas e um crescimento nas negociações em 16%.
“O resultado da feira deste ano comprova que mesmo com a situação pela qual o país vem passando, nossos cooperados mantiveram o bom ânimo e não estão deixando de investir em soluções para que suas propriedades estejam cada vez mais modernas, ganhando em rentabilidade, sustentabilidade e qualidade de vida”, afirma o presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa.
Vitrine de tecnologias e lançamentos das principais empresas do agronegócio brasileiro, a FEMAGRI apresentou para as famílias cafeicultoras novidades e soluções que atendem a todos os tamanhos de propriedades, como uma ferramenta multifuncional, que possibilita ao cafeicultor utilizar uma mesma base e transformá-la em roçadeira, motopoda, podador de altura, aparador de cantos, motocultivador ou um derriçador; uma área de vivência, com refeitório e banheiros, adaptada em uma carretinha para atender as equipes de trabalho no campo; uma lavadora de alta pressão que utiliza etanol como combustível para o sistema de aquecimento da água; um despolpador de café, que reduz a zero o consumo de água, entre outras opções. O produtor encontrou na FEMAGRI as opções de financiar sua compra por meio de linhas de crédito bancário ou por meio da operação barter, em que o café é utilizado como moeda de troca para pagamento dividido em três anos. “O valor da saca tem como base o estabelecido pelo mercado de café. Consideramos uma opção bastante segura aos cooperados, pois ele aproveita o preço de hoje sem se preocupar com possíveis oscilações do preço dos próximos anos”, explica o superintendente de Desenvolvimento de Cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior.
A Feira também foi ponto de difusão de conhecimento para os cooperados. Na Fazendinha, as famílias conheceram soluções sustentáveis e de baixo custo que podem ser implantadas nas propriedades. O espaço todo contou com a presença dos profissionais (engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas) do Departamento de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé. Uma das principais novidades do espaço foi o Cine Cooxupé. Em cartaz, o filme “Filhos do Café”, uma homenagem ao cafeicultor em comemoração aos 60 anos da Cooxupé e aos 85 anos de cooperativismo regional. Além da Fazendinha, no espaço Cooperado Consciente, foram ministradas palestras sobre Gestão Financeira. “O conhecimento é muito importante para que o produtor conquiste seus objetivos dentro de sua propriedade. Não adianta abrirmos as portas do universo de tecnologias do nosso setor para nossos cooperados se o conhecimento não chegar até ele. Por isso, investimos em ações para que eles encontrem na Feira a oportunidade de descobrir novas informações e aplicá-las em seu dia a dia”, aponta Carlos Paulino.
A 16ª FEMAGRI ainda contou com os espaços Beleza, Kids, Goumert e a Unidade Agropecuária. A Torrefação apresentou na boutique a linha de café torrado e moído da cooperativa. A feira foi realizada numa área total de 107 mil metros quadrados e coberta de 34 mil m², concentrando 139 estandes e 120 expositores.
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